Com uma nova aquisição no nicho de gestoras de recursos, a Valora mira expansão dentro das suas avenidas de crescimento no setor de FIIs.
A Asset liderada por Daniel Pegorini fechou a compra da Mogno Capital, ampliando a presença da Valora no segmento de fundos imobiliários (FIIs). A transação não teve valor divulgado.
Com a transação, a Valora aumenta em cerca de R$ 1 bilhão para atuais R$ 13 bilhões o volume de ativos sob gestão.
O CEO Pegorini destaca que a transação deve proporcionar sinergias, aumento de eficiência e de liquidez, e a gestora quer manter “o foco em seus segmentos de atuação”.
A aquisição ocorre em meio a um período de menores captações de casas independentes, apesar da maior atratividade de fundos atrelados à renda fixa desde meados de 2022.
Conforme os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), de janeiro a abril, os fundos de renda fixa, de forma global, registraram R$ 36,4 bilhões de saída – o maior valor nominal dentre as classes.
OS FIDCs, por sua vez, ficaram no azul, com captação líquida de R$ 9,61 bilhões.
Perfil da Valora e da Mogno
Além do segmento de fundos imobiliários, a Valora atua com fundos de crédito estruturado (FIDCs). Outros produtos na prateleira da casa incluem fundos de renda fixa de crédito privado, fundos de previdência e um Fiagro.
O time atual da casa, antes da combinação com a Mogno, soma aproximadamente 70 profissionais, que por sua vez atendem um volume de 500 mil investidores.
A Mogno por sua vez, é uma gestora menor e mais ‘jovem’, com 8 anos – 10 a menos do que a Valora, que faz a aquisição.
Atualmente os fundos da casa são:
- MGFF11, um Fundo de Fundos (FoF)
- MGCR11, um Fundo de Recebíveis Imobiliários, ouFII de Papel
- MGHT11. um FII de tijolo com foco na aquisição e financiamento de reformas de hotéis
- MGRI11, um FII de tijolo com investimento em diversas propriedades imobiliárias