Os preços do petróleo subiram mais de 2%, na última sexta-feira (7).
Isso aconteceu após o acordo da Opep e seus aliados (incluindo a Rússia), para diminuir a oferta do petróleo buscando reduzir os estoque globais de combustíveis e estruturar o mercado.
Porém, a alta nos preços diminuíram os ganhos no fim da sessão. Entretanto, o receio é de que os cortes não compensem o crescimento da produção.
Saiba mais: Opep chega a acordo para reduzir produção de petróleo
A Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como “Opep+”, concordaram com a redução da produção de barris. Desta foram, serão produzidos quase 1,2 milhões barris por dia, em 2019.
Esse corte é maior que o previsto pelo mercado, que tinha como corte mínimo 1 milhão de barris por dia. A ação ocorreu mesmo com a forte pressão do presidente norte-americano, Donald Trump, para que houvesse a diminuição dos valores do óleo.
A Opep irá reduzir sua oferta diária para 800 mil barris, a partir de janeiro. De acordo com o ministro do Petróleo do Iraque, Thamer Ghadhban, os não integrantes do grupo irão realizar um corte de 400 mil barris por dia.
Entretanto, o óleo Brent teve alta de US$ 1,61 dólar (2,7%), chegando US$ 61,67 cada barril. O óleo dos EUA (WTI) subiu US$ 1,12 (2,2%), registrando US$ 55,610 cada barril.
Nesta semana, o petróleo WTI cresceu 3%, enquanto o Brent subiu 4,8%.