O Citi revisou sua carteira de ações de menor volatilidade, e entre os destaques, está a inclusão da Vale (VALE3) no portfólio.
A escolha pela mineradora se dá, de acordo com a casa, pela expectativa de que a empresa “entrará em um período sazonalmente mais forte em breve”.
Além disso, as ações da Vale acumulam queda de 35% em 2024. O desempenho é inferior quando comparado aos pares, apesar do rendimento do fluxo de caixa livre considerado “decente” pelos analistas.
“Pensamos que o valuation está bastante favorável nesses níveis”, diz o Citi em relatório.
A carteira de menor volatilidade do Citi também passou a contar, além da VALE3, com as ações da Iguatemi (IGTI11), Rede D’Or (RDOR3), Vivara (VIVA3) e Rumo (RAIL3).
Por outro lado, Vibra (VBBR3), Sabesp (SBSP3), Equatorial (EQTL3) e Eletrobras (ELET3) deixaram de fazer parte do portfólio.
A carteira do Citi superou o Ibovespa no último mês, tendo avançado 10,9% no período, contra alta de 5,2% do índice.
Vale (VALE3): BTG está ‘esperando a poeira abaixar’, mas vê curto espaço para dividendos extraordinários
O BTG Pactual realizou um encontro com o diretor de relações com investidores da Vale (VALE3), Thiago Lofiego, e em relatório, diz que está esperando a “poeira abaixar”, mas projeta um espaço curto para o pagamento de dividendos extraordinários.
A casa afirma que o tom de curto prazo para a empresa continua um tanto cauteloso, ainda que o executivo tenha indicado que algumas questões importantes podem estar próximas de serem resolvidas, o que, na visão dos analistas, pode ajudar a reverter o atual clima “azedo”.
Entre essas questões, o BTG cita o processo de sucessão do CEO da Vale, o acordo envolvendo Mariana e renegociações para a concessão ferroviária da empresa.
Na frente de alocação de capital da Vale, o BTG diz que a administração da empresa segue firme em perseguir a faixa média de sua dívida líquida expandida em US$ 15 bilhões. Isso, de acordo com os analistas, gera um espaço limitado para pagamentos de dividendos extraordinários.