Vale (VALE3) suspende operações em barragem B7, em Jeceaba (MG)
A Vale (VALE3) informou, nesta segunda-feira (28), que suspendeu, na última quinta-feira (24), a disposição de rejeitos e a realização de obras na barragem B7, situada em Jeceaba, Minas Gerais. A medida foi tomada em obediência à decisão proferida pelo juiz da Vara Única da comarca de Entre Rios de Minas em Ação Civil Pública ajuizada pelo município de Jeceaba.
A mineradora também comunicou que suspendeu as operações da usina de concentração de Viga, localizada em Congonhas, Minas Gerais. A companhia destacou que as paralisações deverão causar um impacto de 11 mil toneladas em sua produção diária de finos de minério de ferro no período de fechamento.
A mineradora deixou claro, em seu comunicado, que irá recorrer sobre a unidade de Viga. “A Vale ressalta que a unidade operacional de Viga preenche os requisitos necessários para a expedição do alvará de funcionamento da barragem B7 e que, por isso, contestará a decisão judicial”, afirmou a companhia.
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As atividades da mina de Viga, diferentes da usina de concentração, seguem inalteradas e estão em funcionamento, de acordo com a mineradora.
Pagamento de US$ 5 bilhões em linhas de crédito rotativo da Vale
A Vale informou aos seus credores, há duas semanas, que irá realizar o pagamento de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26,56 bilhões) em suas linhas de crédito rotativo. De acordo com a mineradora, os pagamentos serão realizados com vencimento em junho de 2022 (US$ 2 bilhões) e dezembro de 2024 (US$ 3 bilhões).
Os valores foram desembolsados em março, em função da ameaça que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) representava aos negócios da empresa.
A Vale, à época, informou ser “prudente utilizar a solidez de seu balanço para navegar os próximos poucos meses com maiores reservas de caixa”. Agora, a companhia diz que o reembolso das linhas de crédito, da mesma forma pela qual foi desembolsada no início da pandemia, “é consistente com a estratégia da Vale, recompondo integralmente a disponibilidade das linhas de crédito rotativo ao valor original”.
Com informações do Estadão Conteúdo
