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Vale (VALE3) vai abrir uma subsidiária para vender areia, diz colunista

De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a Vale (VALE3) está em vias de abrir uma nova subsidiária para vender areia. A empresa ainda não tem nome, segundo Jardim, e a mineradora ainda não divulgou qualquer informação oficial sobre o assunto.

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Em seu texto, o colunista conta que a criação desta subsidiária só será possível graças a uma resolução da Agência Nacional de Mineração (ANM) permitindo que mineradoras como a Vale comercializem os rejeitos das minas.

A Vale tem a capacidade de produzir 60 milhões de toneladas de areia por ano, segundo o colunista, um montante que representa cerca de 25% do total da produção brasileira.

Há duas semana, a companhia divulgou que passou a produzir areia em uma de suas unidades instaladas em Minas Gerais. Segundo comunicado, o foco principal da produção estaria em reduzir o volume de rejeitos no processamento do minério de ferro, evitando a destinação desse material para barragens.

A areia é um dos principais materiais utilizados pela construção civil, visto seu uso em argamassas, concretos e pavimentação rodoviária, por exemplo.

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Desde 2015, cerca de R$ 50 milhões foram investidos pela mineradora neste projeto. “Após sete anos de pesquisa, a Areia Vale chega à indústria da construção civil como uma alternativa 100% legal e eficiente”, diz comunicado. Marcello Spinelli, vice-presidente executivo de Ferrosos da Vale, ainda acrescenta que o produto é resultado de práticas operacionais mais sustentáveis.

Potencial de upside de 50,7%: BTG Pactual reitera compra

O banco BTG Pactual digital reforçou a recomendação de compra de ações da Vale, e atribuiu potencial de valorização de até 50,7% no próximo ano, ao preço alvo de R$ 115.

Segundo o banco, “para além da volatilidade de curto prazo“, a empresa tem a seu favor uma baixa taxa de alavancagem, inferior a 1, dívida líquida inferior aos lucros da companhia, bem como a indicação de “retornos de caixa consideráveis à frente”.

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O relatório também destaca que, apesar das dificuldades no mercado imobiliário chinês, que responde por boa parte da demanda de aço no mundo, a Vale tem estabilidade operacional e demonstra capacidade de aumentar a produção de minério de ferro, cortar custos e reforçar a agenda ESG.

Ainda que o preço do minério de ferro fique abaixo de US$ 90/ton, a expectativa é que a empresa pague mais de 10% de dividendos em 2022.

Leia também:

Cotação da Vale nesta segunda (13)

Acompanhando o minério de ferro no exterior, a cotação da Vale sobe nesta segunda, +2,78% por volta das 15:22 (Horário de Brasília), valendo R$ 77,75.

Nos últimos 12 meses, os papéis da Vale passaram por forte volatidade, chegando a valer R$ 107 na máxima e R$ 61,85 na mínima. Hoje, a empresa acumula 10,40% de valorização no período.

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Monique Lima

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