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Hora de comprar? Goldman Sachs dá cinco razões para se manter otimista com as ações da Vale (VALE3)

Vale (VALE3). Foto: Reprodução Facebook

Vale (VALE3). Foto: Reprodução Facebook

Após um rali na véspera, influenciado pelo parecer do Bank of America (Bofa) sobre companhias do segmento de minério, a Vale (VALE3) novamente foi protagonista de relatórios otimistas de analistas do sell side.

Nesta terça (21), o Goldman Sachs elevou para compra sua recomendação acerca das ações da Vale. O preço-alvo da casa é de US$ 19,50 – considerando as ADRs listadas em Nova York. Com isso, os analistas projetam uma alta de cerca de 25% em 12 meses.

Os papéis VALE3 subiram 2,42% nesta terça (21), após o parecer.

No relatório, o Goldman Sachs aponta 5 razões para se manterem otimistas sobre a mineradora:

Segundo os especialistas da casa, essa ‘combinação de ventos favoráveis’ não acontece desde meados de 2014.

Com isso, os analistas do Goldman Sachs frisam que a Vale passar ser a companhia favorita do setor de materiais básicos na América Latina.

Boa parte disso se dá pela revisão das projeções de minério de ferro – que passaram de um pessimismo exacerbado durante o primeiro semestre deste ano para um otimismo no momento atual.

“Mais especificamente, o modelo revisado de minério de ferro da GS aponta agora para uma mercado equilibrado devido ao crescimento limitado da oferta, ainda mostrando um nível elevado das exportações de aço chinesas e um ganho limitado de participação de mercado com sucata na China para 2024”, explica a casa.

“Diferentemente de 2023, quando os investidores mostravam pessimismo acerca do crescimento da China e da produção de aço sendo um limitador para o desempenho da Vale, acreditamos que o mercado aos poucos será convencido de uma melhor configuração de oferta e demanda e os investidores devem colher frutos de uma forte geração de fluxo e distribuição de caixa”, completa.

Quais os riscos dessa tese de Vale?

Ainda no mesmo parecer, os especialistas do GS apontam que o principal risco negativo para a tese de Vale seriam preços do minério de ferro abaixo do esperado no ano de 2024.

“Isto pode ser impulsionado por um estímulo fiscal menor do que o esperado por parte da China enquanto o mercado imobiliário segue desanimador no país”.

Outro ponto de destaque é o fato de que a companhia brasileira tem potencial para aumentar a produção de minério de ferro em 15% até 2026 com Capex reduzido por tonelada, pois a empresa aproveitará a infraestrutura existente.

“A recuperação potencial e melhoria de desempenho nos atuais ativos de metais básicos também é um potencial impulsionador chave de ganhos”, destaca o GS.

Por fim, um outro catalisador a ser observado no caso da Vale é o fato de que potencialmente haverá um acordo da companhia com promotores e outras autoridades acerca do acidente da Samarco em 2015 – o que pode levar à uma reavaliação da empresa.

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