Pelo quarto dia consecutivo, as ações da Vale (VALE3) amargam perdas no Ibovespa. De segunda-feira (10) até as 12h de hoje, a companhia acumula 5,53% de desvalorização no valor dos seus papéis.
Às 12h15, as ações da Vale apresentavam queda de 2,42% na bolsa de valores, sendo negociadas a R$ 89,51. A última vez que a companhia operou valendo menos do que R$ 90 foi em fevereiro deste ano.
O principal fator que agrava as perdas da mineradora é a queda do minério de ferro na China. A cotação dos contratos futuros da commodity já encosta em US$ 100, a tonelada, e ameaça cair mais, sendo que o preço chegou a superar os US$ 200 em maio deste ano.
No sétimo dia consecutivo de perdas, nesta quinta (16) o minério de ferro negociado em Cingapura caiu mais de 8%, diante da menor produção de aço chinesa e queda na atividade dos principais setores que usam o produto.
Dados da China Iron & Steel Association apontaram para uma produção mais baixa no início de setembro. Em agosto, os volumes caíram para o menor nível em 17 meses.
Com o rápido mergulho do minério de ferro, a volatilidade de 30 dias da commodity atingiu o nível mais alto desde 2016 neste mês.
Siderúrgicas acompanham a Vale
Assim como a Vale, as siderúrgicas caem em peso hoje. Às 12h25, a CSN puxava o bonde, com a cotação caindo 4,53%. Em seguida, aparece a Usiminas perdendo 3,73% e por fim, a Gerdau, -1,94%.
- CSN (CSNA3): -4,53%, R$ 31,82
- Usiminas (USIM5): -3,73%, R$ 14,96
- Usiminas (USIM3): -3,40%, R$14,78
- Gerdau (GGBR4): -1,94%, R$ 26,80.
No campo das mineradoras, o dia é de quedas também:
- Vale (VALE3): -2,49%, R$ 89,47
- CSN Mineração (CMIN3): -3,02%, R$ 6,16
- Bradespar (BRAP4): -4,56%, R$ 60,91 (holding com posição acionária relevante na Vale).