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Vale (VALE3) quebra silêncio sobre venda bilionária de unidade de metais básicos

Vale (VALE3) - Foto: Reprodução/Facebook

Vale (VALE3). Foto: Reprodução/Facebook

A Vale (VALE3) se pronunciou sobre os rumores de uma eventual venda de sua unidade de metais básicos, que poderia girar em torno de US$ 2,5 bilhões.

A gestão alegou que ”não têm conhecimento de qualquer fato relevante que possa justificar divulgação ao mercado”, conforme comunicado pela Vale nesta segunda (22).

A mineradora também ressaltou que, de fato, pretende “firmar um acordo com um parceiro estratégico para vender uma participação minoritária em seu negócio de Metais para Transição Energética”.

Os rumores tiveram início com matéria do jornal Valor Econômico que, com fontes anônimas a par do tema, citou que a oferta vinculante seria discutida pelo Conselho de Administração ainda nesta semana.

A unidade de metais da Vale já havia atraído investidores em outras ocasiões e, da mesma forma, já tinha sido citada em apresentações e eventos da empresa.

Entre as partes interessadas já estiveram a General Motors (GMCO34) e fundos de pensão e soberanos, como o Qatar Investment Authority (QIA) e o CPP, do Canadá.

“Esse tema foi apresentado no Vale Day 2022, reunião anual com investidores, transmitida ao vivo de forma aberta ao público no dia 7 de dezembro de 2022, conforme transcrição disponível no website da Vale”, destacou a mineradora, em seu comunicado.

“O tema é reforçado pela administração, em caráter recorrente, nos conference calls sobre resultados trimestrais da Vale, abertos a investidores”, acrescentou a empresa.

Além disso, no início deste ano, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, deu uma declaração citando que “a demanda [do segmento de metais básicos] estava chegando e não estava bem precificada”.

Quanto em metais básicos a Vale quer produzir?

Conforme o guidance e as sinalizações da companhia, a empresa quer aumentar sua produção de cobre para 335 mil a 370 mil toneladas neste ano para 900 mil toneladas por ano no ano de 2030.

No caso do níquel, o plano é sair da faixa atual, de 160 mil a 175 mil toneladas ao ano, para chegar a 300 mil toneladas no ano de 2030.

Em outra área, a companhia anunciou a venda de 40% da sua participação na Mineração Rio Norte, a MRN – a maior produtora e exportadora de bauxita do Brasil, fundada em 1979.

Anunciada no fim de abril, a transação “marca a conclusão do principal programa de desinvestimento da Vale“, conforme destacado pela empresa.

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