Vale (VALE3) é principal recomendação em carteira de dividendos do BTG
Em sua atualização na carteira recomendada de dividendos, analistas do BTG Pactual aumentaram sua exposição em ações da Vale (VALE3) e tornaram-na a companhia com maior peso no portfólio.
Agora, as ações da Vale tem 15% de peso na carteira, ante 10% no mês anterior.
Os especialistas da casa “antecipam uma melhora operacional durante o segundo semestre de 2023, juntamente com uma reaceleração da economia chinesa, provavelmente sustentando os preços do minério de ferro em níveis elevados.
“Agora estamos mais confiantes de que o pior momento operacional da empresa ficou para trás, e que a produção/vendas e o desempenho de custos devem continuar a melhorar – acreditamos que há muito pouco de recuperação da performance operacional precificado nas ações neste momento”, diz a casa.
“A Vale também continua sendo um de nossos nomes preferidos para exposição à reaceleração da economia chinesa, à medida que o governo se esforça para atingir sua meta de crescimento de ~5% para o ano (medidas de estímulo devem continuar a ser feitas). Os preços do minério de ferro continuam se mantendo sólidos (já voltaram para cerca de US$120/t), com perspectivas de demanda saudáveis da indústria siderúrgica chinesa”, completa.
Além das ações da mineradora VALE3, a Gerdau (GGBR4) é outra empresa do segmento que está na carteira de dividendos do BTG. Veja:
- Itaú (ITUB4): 5%
- Vibra (VBBR3): 10%
- Copel (CPLE6): 10%
- Vale (VALE3): 15%
- Eletrobras (ELET3): 10%
- BB Seguridade (BBSE3): 10%
- Gerdau (GGBR4): 5%
- Petrobras (PETR4): 10%
- CPFL (CPFE3): 10%
- JBS (JBSS3): 10%
- Cemig (CMIG4): 5%
“Gostamos da entrada de um acionista de referência (Cosan) no Conselho da Vale e a monetização da unidade de negócios de metais básicos como um catalisador de valor para investidores de longo prazo. A Vale é negociada a ~4x EV/EBITDA 23, e prevemos um yield de 11-13% para 2023/24, incluindo recompras de ações”, completa o BTG sobre a Vale.
Desempenho das ações da Vale
As ações da Vale caíram 0,8% nesta segunda (2), a R$ 66,99. Os papéis somam queda de 25% no acumulado de 2023.