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Vale (VALE3): confira quanto a empresa deve pagar em dividendos no acumulado do ano

Vale (VALE3)

Vale (VALE3). Foto: Agência Vale

Em novo parecer sobre as ações da Vale (VALE3), analistas do Itaú BBA reiteraram sua postura otimista para com os papéis, destacando que a companhia “está no caminho certo”.

Atualmente a casa tem recomendação de compra para as ações da Vale, com preço-alvo de R$ 85, ao passo que os papéis VALE3 são negociados abaixo de R$ 68 em bolsa atualmente.

Além disso, a projeção do BBA é que os dividendos da Vale somem uma cifra de US$ 7,64 bilhões no acumulado de 2024 – cerca de R$ 38 bilhões no câmbio atual.

Com isso, os proventos da Vale representariam um dividend yield (DY) 13,2% neste ano, conforme as projeções do BBA.

Para o ano que vem, o BBA projeta que os dividendos de VALE3 somem US$ 6,54 bilhões (R$ 32,6 bilhões no câmbio atual), representando um yield de 11,3%.

A explicação para o otimismo com Vale

Em seu relatório, os especialistas do BBA destacaram que após a teleconferência de resultados do 4T23 foi feita uma revisão nas projeções da casa.

Apesar disso, a projeção para o minério de ferro segue inalterada em US$ 120 por tonelada.

“Continuamos enxergando um Retorno Total ao Investidor [TSR, na sigla em inglês] atraente de 39% para 2024, com as ações sendo negociadas a 3,7x EV/EBITDA ajustado de 2024″, diz a casa.

Os analistas ainda acrescentam que a demanda por minério de ferro deverá permanecer saudável.

“A Vale acredita que o governo chinês está empenhado em evitar uma um pouso turbulento da economia e também está otimista acerca da demanda fora da China, especialmente na Índia, Sudeste Asiático e no MENA [sigla para Oriente Médio e Norte da África]”.

Juntamente com isso, o BBA destaca que a mineradora não espera surpresas no lado da oferta.

“A tese da Vale é de que o mercado de minério de ferro permanecerá restrito em 2024, sem acréscimos significativos na oferta. Por exemplo, a companhia espera volumes estáveis na Austrália ante o ano anterior e acredita que a Índica estará mais focada em servir o mercado interno em vez de exportar”.

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