Em continuidade às atualizações sobre a situação da barragem de Forquilha III, em Ouro Preto (MG), onde foi detectado um acúmulo de material sedimentado na saída do dispositivo de drenagem, no último dia 15 de março, a Vale (VALE3) informou nesta sexta-feira (12) que realizou as obras de correção da anomalia no local.
Segundo a Vale (VALE3), conforme planejamento apresentado à empresa de auditoria que assessora o Ministério Público de Minas Gerais e demais autoridades, foi reestabelecida a função de drenagem do dispositivo, eliminando a passagem de sólidos. Além disso, diz a mineradora, representantes da Agência Nacional de Mineração (ANM) inspecionaram o dreno e certificaram a realização da operação.
“A companhia reforça que continuará monitorando a estrutura permanentemente, assim como a efetividade da solução implantada, e empreendendo todos os esforços para avançar na descaracterização e na redução do nível de emergência da barragem Forquilha III“, destacou a Vale.
XP: Vale deve ter desempenho fraco no 1T24; confira projeções
A Vale deve enfrentar um desempenho mais fraco no primeiro trimestre de 2024. É o que diz o relatório de prévias da XP (XPBR31). Com uma receita de US$ 8,3 bilhões, a mineradora deve ter uma queda de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma diminuição de 36% em comparação com o trimestre anterior.
Essa redução é principalmente atribuída à queda dos preços do minério de ferro, que estão em torno de US$ 98 por tonelada, representando uma diminuição de US$ 25 por tonelada em comparação com o trimestre anterior.
Em relação ao Ebitda da Vale, o banco de investimentos projeta um valor de US$ 2,8 bilhões, representando uma diminuição de 58% em relação ao trimestre anterior e 23% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com margens 10 pontos percentuais abaixo do primeiro trimestre de 2023.
Esses números são influenciados principalmente por resultados menores nas operações de minério de ferro, com um Ebitda de US$ 2,7 bilhões, uma redução de 17% em relação ao ano anterior.
Além disso, a XP também espera um desempenho mais fraco da Vale nas operações de metais básicos, com um Ebitda de US$ 328 milhões, representando uma queda de 43% em relação ao ano anterior.
Isso se deve principalmente ao desempenho abaixo do esperado nas operações de níquel, afetadas por preços mais baixos (-35% em relação ao ano anterior) e volumes reduzidos (-3% em relação ao ano anterior), parcialmente compensados por um desempenho melhor na divisão de cobre, com um Ebitda 42% superior ao ano anterior.
Desempenho das ações da Vale (VALE3)
Confira o desempenho das ações de Vale (VALE3).
Cotação VALE3