Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3) estão vendendo minério com desconto? Entenda

Segundo analistas da XP, ocorreram ajustes de preço do minério de ferro praticados pela Vale (VALE3) e pela CSN Mineração (CMIN3).

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Esse reajustes nos preços praticados pela Vale e pela CSN Mineração ocorre após a queda do índice de gerentes de compras (PMI) da indústria da China.

De acordo com a casa, a Vale está vendendo o minério a US$ 92 por tonelada, um desconto de 16% em relação aos preços spot de US$ 110 por tonelada.

Enquanto isso, a CSN Mineração está praticando um preço de US$ 107 por tonelada – o que representa um desconto de 2% em relação aos preços spot.

A análise da XP é de que o PMI industrial da China, reportado pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês), caiu para 49,5 em maio, abaixo das expectativas do mercado e do valor anterior de 50,4 registrado em abril.

Com isso, o indicador pressiona a meta crescimento do dragão asiático, que é o maior consumidor de minério de ferro.

Apesar disso o PMI da indústria chinesa medido pela S&P Global e a Caixin subiu, saindo de 51,4 em abril para 51,7 em maio.

Juntamente com esses fatores, há os descontos no preço da commodity, dado que o preço do minério de ferro recua cerca de 7% no acumulado desta semana.

Essa desvalorização do preço da commodity ocorre em um contexto de alta de 1% nos estoques totais de minério de ferro nos portos chineses e estabilidade nos estoques de aço.

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Vale e Wabtec assinam acordo de R$ 1,8 bilhão

A mineradora e a Wabtec Corporation anunciaram nesta quarta (5) um novo acordo para a gestão de desempenho na Estrada de Ferro Carajás (EFC).

Segundo a mineradora, a o acordo com a Wabtec irá “elevar ainda mais a confiabilidade e segurança operacional das locomotivas EVO “. O investimento da Vale será de R$ 1,77 bilhão nos próximos dez anos.

Com isso, a companhia espera ampliar a disponibilidade física e confiabilidade das locomotivas por meio de um serviço de consultoria técnica que irá identificar e antecipar ações de manutenção preventiva e corretiva nos trens da EFC, ferrovia que interliga o sudeste do Pará à capital do Maranhão, São Luís.

A Wabtec, por sua vez, analisará dados de desempenho dos últimos três anos na EFC e fará o monitoramento de 5 mil parâmetros das locomotivas EVO que operam na ferrovia.

Conforme comunicado pela Vale, os dados são enviados em tempo real ao Centro de Monitoramento da Wabtec nos Estados Unidos para que sejam avaliadas oportunidades de melhoria contínua de desempenho e otimização do ciclo de manutenção, reduzindo os índices de reboque e falha.

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Eduardo Vargas

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