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Vale (VALE3) se manifesta após rumores sobre combinação de negócios com mineradora canadense

Vale, mineração. Foto: iStock

Vale, mineração. Foto: iStock

A Vale (VALE3) se manifestou sobre rumores envolvendo uma possível combinação de negócios com a mineradora canadense Teck Resources.

De acordo com a Vale, qualquer possível participação em aquisições, desinvestimentos, joint ventures ou outras oportunidades de negócios está sendo cuidadosamente avaliada conforme suas prioridades estratégicas.

O comunicado vem após a agência Bloomberg noticiar que a empresa brasileira tem interesse em uma combinação de negócios com a Teck Resources.

A Vale, contudo, diz que, até o momento, não há informações relevantes ou decisões específicas a serem divulgadas ao mercado.

Dividendos extraordinários da Vale (VALE3) dependem de alguns fatores, diz CFO

Na última quinta-feira (25), a Vale (VALE3) divulgou seus resultados do segundo trimestre e anunciou o pagamento de R$ 8,9 bilhões em juros sobre capital próprio. Agora, a expectativa fica por conta dos possíveis dividendos extraordinários no segundo semestre.

Durante a teleconferência de resultados, o vice-presidente executivo de finanças e de relações com investidores da empresa, Gustavo Pimenta, disse que o pagamento de dividendos extraordinários da Vale depende, sobretudo, de dois fatores:

No caso da cotação do minério de ferro, o problema vem sendo a demanda da China, que é a maior consumidora da commodity no mundo. Com incertezas acerca das perspectivas econômicas por lá, o preço do minério recua cerca de 20% no ano.

Marcelo Spinelli, vice-presidente executivo de soluções de minério de ferro da Vale, afirmou que a China vive um “novo normal forte”, se referindo à recuperação da economia chinesa pós pandemia de coronavirus.

“Do lado da demanda, nós temos um olhar positivo sobre China, quando nós vemos este novo normal que chamamos de resiliência da economia chinesa”, diz.

Spinelli complementou dizendo que a mineradora está atenta também ao nível de exportações de produtos de aço da China, além de ter destacado um bom crescimento na demanda de outras regiões, como Sudeste da Ásia, Índia e Oriente Médio.

Em relação aos acordos sobre o desastre de Mariana, os executivos afirmam que estão otimistas. O CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que “todas as partes estão muito engajadas” e projeta um acordo para os “próximos meses”.

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