A Vale (VALE3) informou nesta quinta-feira (13) que o primeiro navio mineraleiro equipado com velas rotativas, a serviço da mineradora, iniciará viagem nos próximos dias.
Segundo o comunicado ao mercado divulgado pela Vale, o objetivo do navio Guaibamax é aumentar a eficiência energética e reduzir emissões.
O navio tem a capacidade de transportar 325 mil toneladas de minério de ferro e pelotas, além de contar com cinco velas rotativas instaladas ao longo da embarcação. As velas permitirão um ganho de até 8% em eficiência e uma redução de emissão de até 3,4 mil toneladas de CO2 equivalente por navio por ano.
Em nota, a empresa diz que “caso o projeto comprove-se eficiente,
estima-se que pelo menos 40% da frota à serviço da Vale esteja apta a utilizar a tecnologia”.
Além disso, o início da operação de navios equipados com velas rotativas faz parte do portfólio de iniciativas da mineradora na área de navegação. Segundo a empresa, essa ação contribui para atingir o compromisso de reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3 até 2035.
“Adicionalmente, a Vale busca reduzir suas emissões absolutas de Escopos 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir a neutralidade até 2050, em linha com o Acordo de Paris, liderando o processo de evolução para mineração de baixo carbono”, completa a empresa.
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Vale retomará operação de hidrelétrica em MG atingida por acidente em Mariana
Recentemente a mineradora afirmou que empenhará esforços para retomar as atividades da usina hidrelétrica Risoleta Neves, em Minas Gerais. A unidade foi atingida pelo acidade na cidade de Mariana, em novembro de 2015, quando a barragem do Fundão foi rompida.
A companhia afirmou que em reunião com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “manifestou empenho em solucionar as questões relativas à aplicação do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) ao Consórcio Candonga”.
O consórcio, controlado pela Vale, é o operador da hidrelétrica. A barragem do Fundão, por sua vez, é controlado pela mineradora através da Samarco.