Em novo relatório sobre sua carteira mensal de dividendos, analistas do BTG Pactual mantiveram a Vale (VALE3) como a companhia de maior peso no portfólio.
Juntamente com as ações da Vale, os especialistas mantiveram também os papéis da Petrobras (PETR4) com igual peso na carteira – de 15%.
A tese é de que VALE3 terá um ambiente operacional melhor em 2024, com os mercados de minério de ferro caminhando para mais um ano de déficits e contínuas revisões positivas de lucros.
“Agora estamos mais confiantes de que a performance operacional mais fraca da empresa ficou para trás e que a produção/vendas e o desempenho de custos devem continuar a melhorar. Acreditamos que há muito pouco precificado nas ações neste momento”, diz o BTG.
“Espera-se que a produção chinesa de aço bruto permaneça acima de 1 bilhão de toneladas, já que a demanda por infraestrutura/manufatura + exportações devem compensar um mercado imobiliário ainda fraco. Estimamos outro déficit no mercado este ano, provavelmente sustentando os preços em níveis elevados – atualmente na faixa de US$130-140 por tonelada”, completa.
Os analistas modelam os preços do minério de ferro em uma média de US$120 por tonelada para o ano, que ainda está acima do mercado, e esperam ver mais revisões positivas nos próximos meses.
“Nesses níveis, vemos a Vale negociando abaixo de 4x EV/EBITDA 24, e esperamos yields de de aproximadamente 13%, incluindo recompras de ações, o que consideramos atrativo”.
Por fim, em seu relatório sobre a carteira de dividendos, a casa destaca que a Vale tem o melhor momento de resultados dentro da cobertura de Metais & Mineração da casa.
Conforme os dados do Status Invest, os dividendos da Vale atualmente representam um dividend yield (DY) de 9%, dado que foram pagos R$ 6,07 por ação no acumulado dos últimos 12 meses.
Desempenho das ações da Vale
Cotação VALE3