Vale (VALE3) está 41% descontada frente ao minério, diz XP

A XP Investimentos emitiu um novo relatório sobre o minério de ferro, após os dados divulgados pela SECEX sobre os volumes de importação e exportação de aço em dezembro do ano passado. E, de acordo com a casa, a Vale (VALE) está descontada frente ao preço da commodity.

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Segundo a XP, as ações da Vale estão precificando o minério de ferro a US$ 57 por tonelada, o que representa um desconto de 41% em relação ao preço à vista do minério.

Tendo como base os dados da SECEX, a XP destaca os seguintes pontos principais:

  • Os volumes de importação de aço caíram no Brasil em dezembro de 2024, com as exportações mostrando sinais de recuperação,
  • Os estoques de minério de ferro nos portos da China diminuíram 2% semana a semana, com o minério brasileiro caindo 2% e o minério australiano permanecendo estável nos portos chineses
  • Estoques de aço longo e plano da China também permaneceram estáveis

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Vale (VALE3) é a top pick do Itaú BBA no setor de mineração

O Itaú BBA divulgou a nova edição do seu relatório “Radar de Preferências” referente ao mês de janeiro de 2025, e entre os destaques, a casa cita a Vale como “top pick” no setor de mineração e siderurgia.

Os analistas afirmam que o segmento atravessa um momento desafiador. Do ponto de vista global, o BBA destaca que o cenário imobiliário ainda fraco na China está pressionando os preços de minério de ferro e aço. Internamente, segundo o relatório, a potencial desaceleração do PIB deve resultar em um crescimento de demanda por aço mais fraco.

“Dessa forma, neste momento, damos preferência a empresas que possuem melhor perspectiva de geração de caixa, como é o caso da Vale (VALE3) e da Gerdau (GGBR4)”, afirmam os analistas do Itaú BBA.

Assim, a ação da Vale é a preferida da casa no setor de mineração e siderurgia, em função do valuation considerado atrativo e a melhor geração de caixa.

“Vemos o papel sendo negociado a 3,6x EV/EBITDA para 2025, com taxas de fluxo de caixa livre (“free cash flow yield”) de 9% e de dividendos (“dividend yield”) de 8%”, diz o relatório sobre a Vale.

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Guilherme Serrano

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