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Vale (VALE3) deposita R$ 1,2 bilhão por Acordo de Reparação de Brumadinho

Novo estudo indica causa do acidente de Brumadinho, com rompimento da barragem da Vale (VALE3)

Rompimento da barragem de Brumadinho, Vale. Foto: Wikimedia Commons

A Vale (VALE3) informou nesta terça-feira (31) que efetuou o depósito no valor de R$ 1,2 bilhão referente ao Acordo de Reparação por Brumadinho. O montante, depositado em juízo, será transferido para o Estado de Minas Gerais.

O Acordo de Reparação foi firmado em fevereiro de 2021. A Vale terá de desembolsar R$ 37,7 bilhões para reparar os danos coletivos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho em janeiro de 2019. Até agora, do total acordado entre o estado e a mineradora, a companhia já depositou R$ 18,5 bilhões.

O valor será revertido para projetos de melhoria de mobilidade urbana e serviços públicos, como pavimentação de estradas e reformas de hospitais.

A Vale esclareceu que o depósito de hoje é equivalente ao pagamento de parcelas corrigidas pela inflação para o Programa de Mobilidade Urbana de Minas Gerais. Além disso, afirmou que algumas obrigações do Acordo de Reparação já foram integralmente quitadas.

“Também foi transferido integralmente o saldo dos R$ 4,4 bilhões para implantação do Programa de Transferência de Renda (PTR), solução definitiva para os pagamentos emergenciais aos atingidos, pagos entre abril de 2019 e outubro de 2021 pela Vale”, afirma a mineradora.

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Vale (VALE3) é a 9ª empresa que mais pagou dividendos aos seus acionistas no acumulado do primeiro trimestre de 2022, segundo relatório da Janus Henderson. A gestora britânica cedeu o documento ao jornal Valor Econômico, que publicou os dados nesta terça (24).

Apesar dos dividendos polpudos e de integrar o ranking, a mineradora teve um desempenho relativamente pior do que no ano anterior. Considerando o primeiro trimestre de 2021, a companhia foi a 8ª maior distribuidora de proventos.

ranking de dividendos da Janus é feito trimestralmente desde meados de 2009 e, no cenário atual, a Vale não só é a única companhia brasileira da lista – também é a única empresa de um país emergente. Veja os colocados do 1T22:

  1. BHP
  2. Novartis
  3. Maersk
  4. Roche
  5. Microsoft (MSFT34)
  6. Siemens
  7. Exxon
  8. AT&T
  9. Vale
  10. Apple (AAPL34)

O ranking, ainda dominado por empresas americanas, ostenta um pagamento de dividendos que soma, nominalmente, uma cifra de US$ 56,3 bilhões em proventos.

Se consideradas todas as companhias analisadas pela Janus – mais de 3 mil -, foram US$ 302,5 bilhões distribuídos no primeiro trimestre de 2022. A cifra é um recorde e representa uma alta de 11% no comparativo com o 1T21.  No documento, a Janus Henderson lembra que faz uma análise de dados de 1,2 mil empresas que compõem um índice da asset e estimativas referentes a outras 1,8 mil companhias.

A fatia de empresas brasileiras desse montante de 3 mil companhias apresentou uma retração no total nominal de dividendos distribuídos. Foram US$ 5,2 bilhões em dividendos pagos no 1T22, ante US$ 5,3 bilhões no 1T21.

Só há uma alta nesse volume se forem considerados o efeito cambial e os dividendos não recorrentes das empresas. Nesse caso, haveria avanço de 7,4% no valor bruto pago de dividendos pelas empresas.

A metodologia adotada pela Janus para fazer o estudo inclui análise de dividendos brutos. No levantamento, a gestora analisa a quantidade de ações na data de pagamento e converte a cifra pela taxa de câmbio.

Ou seja, o valor final não é necessariamente preciso, já que a lista é ‘lastreada’ em dólar, ao passo que os dividendos da Vale, por exemplo, são pagos em reais.

Cotação

A ação da Vale cai 0,42% no Ibovespa hoje, às 15h15, a R$ 86,29.

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