Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, tem recebido apoio para assumir a presidência da Vale (VALE3), de acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, Dario Durigan recebeu duas aprovações importantes: a de Rubens Ometto, dono da Cosan (CSAN3), empresa que tem 4,9% de participação na Vale, e também do Bradesco (BBDC4), outro acionista relevante da empresa.
Além disso, Durigan ainda contaria com três votos do governo no conselho da Vale: do ex presidente da Previ, Daniel Stieler; do atual, João Fukunaga; e o de André Viana, representante dos funcionários.
Contudo, diz a publicação, o braço direito de Fernando Haddad teria que integrar a lista tríplice de indicados, que será votada em setembro pelo conselho de administração. A entrada de Durigan na lista, diz Jardim, será outra batalha.
Enquanto isso, segundo o colunista, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, continua “acompanhando de perto” o processo de sucessão da Vale.
Relembre o caso
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, está sendo cotado para assumir a presidência da Vale (VALE3).
Dario Durigan, braço direito de Fernando Haddad na pasta, teria sido sondado por conselheiros da mineradora para entrar na corrida da sucessão da Vale.
Segundo a publicação, Durigan tem dito que, apesar do cargo que ocupa, não quer ser visto como candidato do governo. Além disso, teria topado ir adiante nas conversas apenas se houver um consenso em torno do seu nome.
O atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e já atuou como diretor de políticas públicas do WhatsApp no Brasil. Ele integra o conselho fiscal da Vale e é presidente do conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3).
