Vale (VALE3): Complexo de Itabira obtêm autorização para voltar a operar

A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho de Minas Gerais entregou à Vale (VALE3) nessa quarta-feira (17) o termo de suspensão da interdição referente ao Complexo de Itabira, após a companhia aderir a medidas para diminuir o risco de contaminação dos trabalhadores pelo  novo coronavírus (Covid-19).

Segundo informou a Vale, a Justiça do Trabalho de Minas Gerais decidiu que a empresa teria que suspender as atividades no complexo de Itabira a partir do dia 6 de junho. De acordo com o órgão haviam riscos de contaminação dos colaboradores da companhia pelo novo coronavírus.

Quando a paralisação foi anunciada, a mineradora destacou que a medida poderia fazer com que houvesse desabastecimento de pelotas para o mercado doméstico. Contudo, a perda de produção durante esse tempo ficou abaixo de 1 milhão de toneladas.

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Além disso, a previsão referente a produção de minério de ferro continua entre 310 milhões e 330 milhões de toneladas nesse ano.

Contudo, a mineradora destacou que a retomada das atividades no Complexo de Itabira acontecerá pouco a pouco.

Vale coloca duas barragens de MG em estado de emergência

A Vale informou que deu início, na última terça-feira (9), a um protocolo de emergência em nível 1 relacionado as barragens 6 e 7A, da Mina de Águas Claras, Nova Lima, em Minas Gerais, e da Área IX, da Mina de Fábrica, Ouro Preto, também em Minas. O protocolo instaurado pela mineradora não requer a evacuação da população que se encontra próxima a barragem.

A companhia informou que cadastrou três estruturas inativas e com características de barragens nos órgãos competentes, recentemente. Entretanto, em inspeções mais recentes, a empresa não identificou irregularidades que possam comprometer a segurança das estruturas.

Saiba mais: Vale (VALE3) suspenderá atividades do complexo de Itabira por decisão judicial

A Vale comunicou também que está “trabalhando na investigação dessas estruturas para obtenção de um detalhamento das suas características e condições. A decisão de elevar o nível de emergência é uma medida preventiva até que sejam concluídas as análises técnicas das estruturas”.

Laura Moutinho

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