Vale (VALE3): Castello Branco é favorito para ocupar presidência do conselho

Roberto Castello Branco, antigo diretor-executivo (CEO) da Petrobras (PETR4), saiu na frente na disputa pela presidência do conselho de administração da Vale (VALE3). Parte das informações são do jornal O Estado de São Paulo.

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A Genial Investimentos, em documento enviado à Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), mostrou que em uma votação na sua plataforma o nome de Castello Branco foi o mais bem avaliado entre os que estão na disputa por um cargo no colegiado da Vale.

Castello Branco ficou com 21 pontos, cinco a mais do que o segundo colocado, Roger Downey, indicado pela companhia – na lista há nomes sugeridos tanto pela própria Vale quanto pelos minoritários.

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Castello Branco foi diretor da Vale entre 1999 e 2014 e ganhou na avaliação duas estrelas, nota máxima, para sua sua experiências como CEO, em relações institucionais, em conhecimentos sobre a mineradora, em percepção de talentos, em transformação cultural, e em sustentabilidade e ESG. Ele só não teve a pontuação máxima nas categorias comercial e trading.

A divulgação da Genial cria um contraponto ao posicionamento de duas consultorias internacionais. A Institutional Shareholder Services (ISS) e a Glass Lewis divergiram em uma série de recomendações mas concordaram quanto à abstenção em relação a Castello Branco.

A assembleia que analisará os candidatos está marcada para o dia 30 de abril.

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Nome de Castello Branco surgiu em eleição da Vale em março

O nome de Castello Branco, que acabou de deixar o cargo de presidente da Petrobras, começou a aparecer como uma possibilidade ao posto de presidente do conselho da Vale no começo de março. Na época, um grupo de investidores minoritários anunciou que proporia nomes alternativos à lista de doze pessoas apresentada anteriormente.

A composição do conselho vem gerando polêmicas e críticas, principalmente, por parte dos minoritários. Segundo eles, há pouca renovação e a companhia mantém nomes envolvidos em sua diretoria na época das tragédias de Brumadinho e de Mariana como integrantes da mesa. Além disso, muitos dos conselheiros indicados pela Vale como “independentes” já figuraram na diretoria da mineradora.

Segundo a Vale, os nomes foram aprovados pelo Comitê de Nomeação, levando em conta uma lista de candidatos com qualificações e experiências balanceadas, “adequadas à estratégia de negócios da Vale e de suas necessidades no futuro”.

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Vitor Azevedo

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