Na manhã desta quinta-feira (20), a Vale (VALE3) fez uma apresentação virtual para analistas e investidores, a fim de informá-los sobre a revisão acerca dos ativos da Vale Metais Básicos.
Entre os destaques, a revisão de ativos da Vale indica um potencial para acrescentar 100 mil toneladas de cobre e aproximadamente 40 mil toneladas de níquel por ano. Tal incremento se dará por meio da melhora na produtividade e iniciativas de baixo custo de capital.
A apresentação foi depositada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e trouxe ações de melhoria para a unidade de metais básicos da Vale, o que inclui oportunidades de ampliação de capacidade e redução de custos de produção.
Os dados apresentados, contudo, representam apenas expectativas, diz a mineradora. Portanto, são hipotéticos e não constituem promessa de perfomance.
Vale esclarece pagamento de indenização por desastres ambientais
Na noite desta quarta-feira (19), durante a cerimônia de posse de Magda Chambriard como presidente da Petrobras (PETR4), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que não houve, por parte da Vale (VALE3), pagamento de indenização pelos danos sociais e ambientais causados nos desastres recentes.
“Desde Mariana e Brumadinho, com o desastre das barragens, até hoje não foi paga a indenização daquele povo que está esperando uma casa e o ressarcimento do estrago”, disse Lula.
Por meio de nota, a Vale informou que, desde 2019, 16.394 pessoas fecharam acordos de indenização cíveis e trabalhistas em relação ao rompimento da barragem B1, em Brumadinho. Segundo a empresa, foram pagos R$ 3,7 bilhões, em dados atualizados.
A mineradora menciona também que, com base em levantamento da Fundação Renova, foram destinados R$ 37 bilhões para ações de reparação e compensação em Mariana, montante que inclui o pagamento de indenizações e auxílios emergenciais.
Foram, portanto, R$ 14,29 bilhões para o pagamento de indenizações e R$ 2,82 bilhões em Auxílios Financeiros Emergenciais, totalizando R$ 17,11 bilhões em 443,5 mil acordos celebrados até abril deste ano, segundo a Vale.
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