As ações da Vale (VALE3) operam em alta nesta quarta-feira (8). Por volta das 15h, os papéis da mineradora avançavam 1,16%, cotados a R$ 86,32, após ter fechado em queda na véspera. Junto a alta da blue chip, o Ibovespa ganha 1,93% aos 106.240 pontos.
Nos três dias deste mês de março, os ativos da Vale têm valorização de 0,72%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 3,79%, de acordo com os dados do Status Invest.
Com a alta da Vale no Ibovespa, as empresas do setor de mineração e siderurgia também operam com ganhos. Confira abaixo:
- CSN (CSNA3): 1,79%
- CSN Mineração (CMIN3): 1,01%
- Usiminas (USIM5): 2,28%
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): 0,96%
- Gerdau (GGBR4): 1,74%
Entre as razões para a alta da Vale e de mineradoras no Ibovespa está o preço do minério de ferro, que voltou a subir apesar da recente meta de crescimento econômico da China ter freado o rali pela commodity.
Nesta quarta-feira, o minério negociado na bolsa de Dalian teve ganhos de 0,83% e fechou em aproximadamente a US$ 130,95 (912 iuanes) a tonelada.
BTG eleva preço-alvo da VALE3
O BTG Pactual (BPAC11) se diz “construtivo” em relação à Vale e elevou o preço-alvo de R$ 100 para R$ 120 (ADR de US$ 19 para US$ 23).
Durante muitos anos o minério de ferro foi uma das commodities mais preteridas do mundo. Segundo Leonardo Correa e Caio Greiner, que assinam o relatório do BTG, a falta de interesse e o status um tanto “não-investível” da commodity foram algumas das razões que garantiram um ciclo de precificação mais forte e anos de lucros da Vale acima do normal.
“Acreditamos que as tendências de diferenciação/segmentação para minério de alta qualidade (mais sustentáveis) vieram para ficar e devem acelerar no futuro”, afirmam.
Na semana passada, a Vale anunciou a elevação em 70% da produção dessa modalidade da commodity em 2026, para “capturar maiores prêmios”.