As ações da Vale (VALE3) operam em queda de 1,37% por volta das 16h30 do pregão desta segunda-feira (6), cotadas a R$ 87,73.
No último mês, os ativos da Vale operaram com uma desvalorização de 6,37%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, subiram 6,02%, de acordo com os dados do Status Invest.
Entre as razões para a queda da Vale no Ibov hoje, está a apreensão dos investidores com a volatilidade da cotação do minério na Ásia.
Na bolsa de Cingapura, os contratos futuros de minério de ferro registraram o nível mais baixo em quase três semanas, recuando 1,2% e chegando a US$ 123,40 a tonelada. Já em Dalian, a comodity teve alta de 0,9%, a US$ 125,85 dólares a tonelada, após ter baixa de 3,33% (US$ 125 por tonelada) na sexta-feira (3).
Junto à queda da Vale no Ibovespa, ocorre nesta quinta-feira uma retração generalizada do setor de siderurgia e mineração, com pares caindo mais de 3%. Isso porque a cotação do minério atingiu o valor mínimo de duas semanas, fazendo com que os investidores reavaliassem as perspectivas com a economia chinesa.
Entre as quedas na mineração e siderurgia na bolsa hoje, estão:
- CSN (CSNA3): -1,99%
- CSN Mineracao (CMIN3): -0,81%
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): -0,59%
- Gerdau (GGBR4): -0,87%
- Usiminas (USIM5): -2,04%
Produção de minério de ferro da Vale caiu em 2022
A produção de minério de ferro da Vale caiu no último ano, segundo os resultados divulgados na última terça-feira (31). No ano, a produção foi de 307,79 milhões de toneladas, queda de 1,6% em relação a 2021, valor abaixo da meta da companhia, definida em 310 milhões de toneladas.
Além disso, em relação ao quarto trimestre de 2022, a mineradora totalizou 80.852 milhões de toneladas, representando uma baixa de 1% na comparação anual e um recuo de 9,9% ante o 3T22.
Em análise sobre os dados de produção da Vale, analistas divergem sobre as recomendações de compra ou venda dos papéis. Apesar disso, foram mantidos os preços-alvo levemente acima da cotação atual e analistas citam uma piora na dinâmica de curto prazo.