BlackRock reduz participação acionária na Vale

A Vale (VALE3) informou que a empresa americana BlackRock reduziu sua participação na mineradora.

A BlackRock passou a administrar, de forma agregada, 205.759.079 ações ordinárias (ON) e 58.338.610 American Depositary Receipts (ADRs) representativos de ações ON da Vale.

Esses papéis representam, aproximadamente, 4,99% de participação da empresa. Além disso, a empresa americana possui 351,2 mil instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira representando 0,007% dessa espécie de ação.

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“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Companhia”, informou a BlackRock

Vale registra lucro de R$ 6,4 bilhões no 3T19

A Vale registrou um lucro líquido de R$ 6,461 bilhões (US$ 1,654 bilhão) no terceiro trimestre de 2019. O resultado reverteu o prejuízo de R$ 519 milhões (US$ 133 milhões) dos três meses anteriores. Em relação ao mesmo período de 2018, a alta no lucro foi de 17,47%.

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A Vale também contabilizou nos resultados do 3º trimestre US$ 225 milhões em despesas referentes ao rompimento da barragem de Brumadinho. A mineradora informou que, até o momento, foram desembolsados R$ 2,25 bilhões em compensações por danos materiais e morais, individuais e coletivos.

Os analistas do mercado previam um lucro líquido de R$ 10,9 bilhões e um lucro operacional de R$ 23 bilhões para a Vale no terceiro trimestre de 2019.

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Além disso, no acumulado de 2019, apesar do resultado positivo trimestral, a Vale tem um prejuízo líquido de R$ 503 milhões. Um resultado gerado principalmente pelas provisões e despesas ligadas a ruptura da barragem de Brumadinho.

O rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, ocorrido no dia 25 de janeiro, destruiu uma enorme área na cidade mineira de Brumadinho. Até o momento foram contabilizados 251 mortos por causa da tragédia. No total, em 2019 a Vale gastou R$ 24,1 bilhões por causa da tragédia. O prejuízo líquido atribuído aos acionistas foi de R$ 264 milhões no ano.

Poliana Santos

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