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Vale indenizará o mais rápido possível famílias de vítimas, diz presidente

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O presidente da Vale (VALE3), Fabio Schvartsman, concedeu entrevista sobre a tragédia causada pela companhia em Brumadinho (MG), na última sexta (25).

Fabio Schvartsman disse que a Vale vai tentar fechar um acordo com o governo de Minas Gerais para indenizar o mais rápido possível as famílias atingidas pelo rompimento da barragem. Ele se reuniu nesta tarde com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Brasília. Mais cedo, ela se encontrou com representantes das vítimas de Brumadinho e Mariana (MG) e declarou que “é preciso que a vida volte ao normal e isso não é possível se a empresa não assumir sua responsabilidade independentemente de processos judiciais”.

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Schvartsman disse que o encontro com Dodge houve “a intenção foi revelar a ela nossa intenção de acelerar ao máximo o processo de indenização e atendimento às consequências do desastre”.

“Para tanto, nós estamos preparados para abdicar de ações judiciais, fazer acordos extrajudiciais, e buscando assinar com a maior celeridade possível um acordo com as autoridades de Minas Gerais que permita que a Vale comece imediatamente a fazer frente a esse processo indenizatório”, declarou.

Apesar da declaração, o executivo não mencionou valores nem prazos. Segundo ele, antes é preciso saber o número de vítimas. “Será o valor necessário. Quando for definida a extensão das vítimas, o valor será decorrente disso”.

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As sirenes que não funcionaram

O presidente da Vale também foi questionado a respeito da ineficácia das sirenes, que deveriam ter soado e alertado os moradores sobre o rompimento.

“A sirene é uma coisa trágica. Em geral, pelo que o histórico demonstra, isso [rompimentos de barragens] vem com algum aviso, aconteceu aos poucos. Aqui aconteceu um fato que não é muito usual. Houve um rompimento muito rápido, e o problema da sirene é que a sirene que ia tocar foi engolfada pela queda da barragem antes que ela pudesse tocar”, disse Schvartsman.

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