SNAG11: Vale a pena investir em Fiagro? Veja as perspectivas para 2023

O fundo de investimento do agronegócio (Fiagro) da Suno Asset, SNAG11, foi lançado ao mercado em agosto de 2022.

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Apesar de ser um produto relativamente novo no mercado, com seus primeiros lançamentos ocorridos em 2021, os Fiagros estão gradativamente ganhando espaço na carteira dos investidores. O SNAG11, por exemplo, já conta com um total de 26.819 investidores, segundo o portal Status Invest.

Em quais ativos o SNAG11 investe?

Segundo Amanda Coura, Head de produtos estruturados da Suno Asset, o SNAG11 surgiu com uma proposta parecida a de um fundo imobiliário. Além de ser destinado aos investidores em geral, ele é um produto bastante acessível, já que com cerca de R$ 100 o investidor já consegue adquirir uma cota.

Ao investir em SNAG11, o cotista está se expondo ao setor do agronegócio, que hoje representa aproximadamente 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O Suno Agro foi criado em parceria com a Boa Safra. Além disso, o SNAG11 foi o primeiro Fiagro híbrido do Brasil, podendo investir não apenas em títulos de dívida relacionados ao agronegócio, mas também em imóveis rurais.

Vale a pena investir no SNAG11?

O ano de 2022 foi bastante turbulento para o mercado de renda variável em termos macroeconômicos. Altas oscilações no dólar, avanço da taxa Selic, cenário turbulento de eleições, “furo” no teto de gastos e até mesmo três meses seguidos de deflação.

Apesar dos desafios, Amanda Coura destaca que o setor do agronegócio, onde o SNAG11 está inserido, costuma ir bem em cenários de turbulência.

“Quando o mercado está caindo ou oscilando, o agro é um segmento que está sempre crescendo”.

Isso porque ele está associado a um mercado essencial para a população, gerando uma forte demanda. As pessoas precisam se alimentar diariamente, e o Brasil tem uma importância relevante em “alimentar o mundo”, por meio de sua massiva exportação.

Por essa razão, os ativos do agronegócio podem ser uma ótima opção ao investidor que deseja diversificar sua carteira de maneira adequada, já que é um setor menos volátil, gerando uma maior segurança e a redução dos riscos da carteira em momentos mais difíceis para a economia.

Como foi 2022 e quais as perspectivas para 2023?

Nesse primeiro ano de existência, o fundo alcançou diversas conquistas próprias, desde sua listagem na Bolsa de Valores brasileira (B3) e a 1ª emissão de cotas, que fez com que o SNAG11 arrecadasse R$ 150 milhões, até o momento em que ele bateu recorde de liquidez diária, em mais de R$ 16 milhões.

Posteriormente, o SNAG11 conseguiu encerrar o ano de 2022 “dobrando de tamanho”, já que após a sua segunda emissão de cotas, seu patrimônio passou a ser de R$ 300 milhões.

“Hoje ele já é um fundo com quase 30 mil cotistas, R$ 300 milhões em patrimônio e uma liquidez diária de R$ 2 milhões. Tudo isso são números que mostram a aceitação do fundo no mercado e o seu bom desempenho”, diz Coura.

Apesar dos ótimos números obtidos pelo Fiagro SNAG11 em 2022, a especialista afirma que o fundo está apenas começando e que ainda tem muito a ser feito neste ano.

Para 2023, a meta da Suno Asset é que o patrimônio do SNAG11 alcance a marca de R$ 1 bilhão.

Para auxiliar nisso, o time de gestão patrimonial do Grupo Suno foi reforçado com a chegada do executivo Octaciano Neto, novo diretor do segmento de agronegócio.

Ela já trabalhou na Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo e na direção da EloGroup, tendo uma grande influência no segmento do agronegócio brasileiro.

Assim, em meio às diversas perspectivas otimistas para o SNAG11, a ambição da Suno Asset é de que o Suno Agro se torne um dos principais Fiagros do mercado brasileiro.

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João Vitor Jacintho

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