A Pfizer (NYSE: PFE) e a AstraZeneca (LON: AZN), as companhias por trás das vacinas experimentais mais promissoras contra a covid-19, solicitaram à Índia uma autorização para uso emergencial a fim de começar a usar seus imunizantes no país.
A Pfizer e o Instituto Serum da Índia, que tem produzido a vacina da AstraZeneca para países em desenvolvimento, fizeram o pedido. A solicitação permitiria que suas vacinas contornassem um longo processo de testes e aplicação, afirmou uma autoridade do Controlador Geral de Medicamentos da Índia.
Caso as empresas consigam o aval, esse seria um importante salto para o processo de fabricação dos imunizantes no mundo. A autorização daria às empresas a capacidade e a confiança para ampliar a produção.
O Instituto Serum já tem mais de 40 milhões de doses da vacina da AstraZeneca e pode ter mais de 100 milhões até o fim do ano, disse um porta-voz da empresa.
No caso desta vacina, reguladores da Índia podem esperar até que ela receba autorização no Reino Unido, segundo Jacob John, professor aposentado de Virologia da Faculdade Médica Cristã da cidade de Vellore, no sul do país. O Reino Unido já solicitou que seu regulador local revise a vacina da AstraZeneca.
Reino Unido aprova uso emergencial de vacina da Pfizer
No início deste mês, o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a conceder uma primeiro país ocidental a conceder autorização para uso emergencial de uma vacina contra o novo coronavírus.
A aprovação “é resultado de meses de ensaios clínicos rigorosos e de uma análise profunda dos dados por parte de especialistas, que concluíram que a vacina respondia às normas estritas de segurança, qualidade e eficácia”, afirmou o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.
O ministro anunciou hoje que o processo de vacinação no país começará a partir desta terça-feira (8). O programa vai priorizar pessoas com mais de 80 anos, funcionários de saúde na linha de frente e moradores e empregados de casas de repouso. Quase 800 mil doses da vacina devem ficar disponíveis na primeira semana.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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