A vacina da Pfizer e da BioNTech contra a Covid-19 foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos. O país é o quinto a aprovar o uso desta vacina.
A decisão ocorreu depois que um órgão consultivo local recomendou a vacina para uso emergencial em maiores de 16 anos. A expectativa é de que o parecer final de outra agência federal dos Estados Unidos, a CDC seja dado nos próximos dias.
Os Estados Unidos devem começar uma campanha de vacinação que vai envolver governos, hospitais e redes de farmácias. O grande desafio será a distribuição da vacina, que requer temperaturas muito baixas para sua armazenagem.
De acordo com a Dow Jones, a Pfizer deve distribuir 25 milhões de doses nos EUA até o final do ano, o que será suficiente para vacinar 12,5 milhões de pessoas.
O governo dos EUA fez um pedido inicial de 100 milhões de doses por quase US$ 2 bilhões, com opção de compra de 500 milhões de doses adicionais.
Reino Unido foi primeiro a aprovar vacina
A lista de países que aprovaram a vacina da Pfizer inclui Reino Unido, Canadá, Bahrein e México, sendo que a primeira a aprovar o uso foi a agência regulatória do Reino Unido, onde a campanha de vacinação começou na terça-feira (8).
Enquanto isso, o governo brasileiro ainda não se preparou para a compra da vacina. Em entrevista concedida ao Estadão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) declarou que este é o maior erro político cometido pelo governo de Jair Bolsonaro. “Isso pode impactar o projeto de reeleição”, declarou ao jornal.
“Esse é o tema que pode gerar o maior dano de imagem. As pessoas estão começando a entrar em pânico, em desespero”, acrescentou, ao comentar o tema da vacina. Segundo Maia, que está perto de encerrar seu mandato na Câmara, o governo está criando um “balcão” de negócios na Câmara para eleger o seu sucessor.
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