As farmacêuticas Pfizer e BioNTech informaram, nesta terça-feira (20), que irão solicitar à agência reguladora de remédios e alimentos (FDA, em inglês) dos Estados Unidos a aprovação emergencial da vacina contra o novo coronavírus (covid-19).
No comunicado, a norte-americana Pfizer e a empresa alemã BioNTech também informaram que fizeram a solicitação em outros países, como Japão, Austrália, Canadá e órgãos reguladores europeus.
No início deste mês as empresas informaram que uma vacina contra o novo coronavírus dentre as que estão sendo testadas é capaz de prevenir a doença em mais de 90% dos pacientes sem evidência de infecção prévia. A notícia foi divulgada pelas farmacêuticas como um “grande dia para a ciência e para a humanidade”.
A vacina foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. Em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que seus testes clínicos fossem ampliados no Brasil, de mil para dois mil testes em voluntários.
Segundo as fabricantes, nenhum problema de segurança na vacina foi levantado até o momento. Com base em projeções, as empresas declararam, em comunicado, que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021.
Nesta semana, a farmacêutica Moderna informou que sua vacina experimental contra a covid-19 apresentou eficácia de 94,5% em resultados iniciais da fase 3 dos testes clínico. Já na semana passada, a Rússia afirmou que sua vacina experimental, conhecida como Sputnik V, registrou 92% de eficácia.
Primeiro lote com 120 mil doses da vacina da China chega a SP
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou na última quinta-feira (19), por meio de sua rede social, a chegada das primeiras 120 mil doses da Coronavac, vacina contra covid-19 produzida pelo laboratório chinês.
“É um marco muito importante diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 166 mil brasileiros. Nós temos agora a chegada da vacina que, mediante autorização final da Anvisa vai ajudar a salvar vidas”, disse Doria ao anunciar a chegada da Coronavac.
Até dezembro serão 46 milhões de doses. As primeiras seis milhões chegam prontas da China e ficarão armazenadas sob a responsabilidade do instituto.
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