Vacina será necessidade em voos internacionais, prevê CEO da Qantas
O CEO da maior companhia aérea da Austrália Qantas Airways, Alan Joyce, afirmou acreditar que uma vacina contra a covid-19 se tornará “uma necessidade” para viagens internacionais. As informações foram divulgadas pelo jornal Financial Times.
A empresa planeja requisitar que os passageiros de voos internacionais tenham tomada vacina contra o novo coronavírus antes de embarcar em seus aviões. “Nós estamos pensando em mudar nossos termos e condições para dizer aos viajantes internacionais, pediremos às pessoas que sejam vacinadas antes de embarcarem na aeronave”, declarou Joyce ao Canal 9 na Austrália.
“Eu imagino que será um tópico comum em conversas com meus colegas de outras companhias aéreas ao redor do globo”, acrescentou Joyce.
A Qantas Airways é a primeira grande empresa aérea a levantar publicamente a possibilidade de se recusar a levantar voo com passageiros que não foram vacinados a bordo.
AstraZeneca comunica 90% de eficácia em testes com vacina
Mais cedo nesta segunda-feira, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca anunciaram que sua vacina experimental contra a covid-19 se mostrou eficaz em cerca de 90% dos voluntários na fase final de testes.
De acordo com resultados preliminares da terceira fase de testes, o imunizante teve eficácia de 90% quando houve a aplicação de meia dose seguida de uma completa após um mês; ao tempo que, quando houve a aplicação de duas doses completas, a eficácia caiu para 62%. A média da eficácia da vacina de Oxford ficou em 70,4%.
Fora 24 mil voluntários, acompanhados desde abril, entre os quais somente 131 foram infectados com a covid-19. Desse total, 101 havia recebido o placebo. Aqueles que receberam a vacina e tiveram a doença, não apresentaram nenhum caso grave.
Além disso, os resultados da vacina de Oxford e da AstraZeneca foram recebidos de forma positiva em vista dela ser, até o momento, aquela que possui a maior facilidade em relação a sua logística de distribuição.