Usiminas registra lucro líquido de R$ 268 milhões no 4T19

A Usiminas (USIM3; USIM5) registrou lucro líquido de R$ 268 milhões no quarto trimestre de 2019. Esse valor representa uma queda de 33% em comparação com o quarto trimestre de 2018 (R$ 829 milhões).

No entanto, esse valor apresenta uma reversão quando comparado com o trimestre anterior, em que a Usiminas havia registrado prejuízo de R$ 139 milhões.

A receita líquida ficou em R$ 575 milhões uma alta de 3,6% em comparação com o período de julho a setembro.

As despesas com vendas no período entre outubro e dezembro totalizaram R$ 76 milhões, uma elevação de 3,5% em comparação com o terceiro trimestre.  As despesas gerais e administrativas foram de R$ 118 milhões. Por sua vez, as despesas operacionais líquidas apresenta o valor de R$ 42 milhões.

O Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 209 milhões no quarto trimestre, uma elevação de 11,3% em relação ao período de julho a setembro. A margem Ebtida ajustado foi de 36,4%.

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Segundo a produtora mineira de aço, esse aumento do Ebtida é em decorrência dos seguintes itens:

  • menores provisões para contingências
  • reconhecimento do valor do principal de créditos a receber da Eletrobras
  • menores despesas com ociosidade
  • menor volume e preço de venda de aço na Unidade de Siderurgia
  • menor valor de créditos fiscais

O capital de giro foi de R$4,2 bilhões, uma queda de R$ 567 milhões em relação ao trimestre anterior. Em 2019, o capital totalizou R$ 4,2 bilhões, uma alta de 7,3% em relação ao ano de 2018.

A dívida bruta consolidada, no final de dezembro do ano passado, era de R$ 4 bilhões.

Usiminas registra prejuízo de R$ 183,9 milhões no 3T19

A Usiminas  apresentou um prejuízo de R$ 183,9 milhões atribuído aos acionistas no terceiro trimestre de 2019.

O Ebitda caiu 34% no período, chegando a R$ 452,9 milhões. Além disso, a receita líquida de R$ 3,85 bilhões foi 0,3% acima do apresentado um anos atrás.

De acordo com a companhia, a leve alta nas receitas pode ser explicada pelas vendas elevadas na mineração, na unidade de transformação do aço e na unidade de bens de capital. Dessa forma, o desempenho ruim da siderurgia foi mitigado.

Já a margem bruta, da Usiminas no intervalo de julho-setembro, recuou 4,3 pontos percentuais, atingindo 12,4%. A margem operacional passou de 9,2% para 3,8%.

Poliana Santos

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