A empresa UnitedHealthcare, que detém a Amil, está fazendo um corte de custos e pessoal, com o intuito de alavancar os resultados da empresa de assistência médica brasileira.
Desde que foi comprada em 2012, pelo montante de R$ 10 bilhões, a Amil não tem conseguido bons resultados financeiros. A ideia da empresa, agora, é que cada departamento diminua 30% entre orçamento e salários. Até o momento, 300 pessoas já foram despedidas, entre elas estão empregados de cargos altos na companhia.
De acordo com o site “Valor Econômico”, o número de demissões tende a crescer. A Amil contava com 38 mil funcionários no Brasil, no ano passado. A reestruturação da empresa está sendo feita pelo CEO da UnitedHealthcare (controladora da brasileira), Molly Joseph.
A empresa americana ficou no Brasil por quase um mês para fazer mudanças, consideradas necessárias, para a reestruturação da Amil. Dessa forma, chegou a ir também a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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O UnitedHealth Group Brasil comunicou que “está focado na prestação de cuidados mais acessíveis e de alta qualidade aos seus beneficiários”. Além disso, o grupo controlador afirmou que “a inovação nos negócios, os avanços tecnológicos e o compromisso com a eficiência exigem que a empresa avalie continuamente o porte e a composição de sua equipe interna para garantir que ela apoie seu objetivo de consolidar um sistema de saúde sustentável e que promova mais valor e saúde para todos os seus clientes.”
Baixa no número de clientes da Amil
Por conta da redução no número de hospitais credenciados da Amil, a operadora perdeu 240 mil usuários de seus planos de saúde, e, de acordo com fontes próximas aos negócios do grupo, o número pode chegar a 350 mil pessoas até o fim deste ano. O desempenho da empresa do ramo de saúde tem desagradado os americanos, que detém a companhia.