O grande destaque da semana foi a notícia de que a Unipar (UNIP6) aprovou pagamento de R$ 125 milhões em dividendos aos seus acionistas.
Em seguida, a notícia de que a Via (VIIA3) está fazendo uma mudança no seu método de pagamento aos lojistas estourou entre os leitores. A partir da próxima sexta-feira (8), a varejista deixará de antecipar o pagamento, em benefício de seu fluxo de caixa.
O BTG Pactual (BPAC11) disse, em relatório, que a Petrobras (PETR4) deve ver seus papéis em alta nas próximas semanas, mesmo com a queda do petróleo.
Outra notícia que interessou o mercado foi a compra feita pela Itaúsa (ITSA4), que assinou contrato em conjunto com a Votorantim, para a aquisição da totalidade das ações da Andrade Gutierrez na CCR (CCRO3).
Por fim, outra notícia movimentou a semana: as operadoras de telefonia fixa – sendo as principais Oi (OIBR3) e a Vivo (VIVT3) – que optarem por alterar o contrato de prestação do serviço terão de pagar um valor consolidado de R$ 22,6 bilhões.
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!
Unipar (UNIP6) pagará R$ 125 milhões em dividendos; veja valor por ação
A Unipar (UNIP6) divulgou nesta quarta-feira (6) que vai pagar R$ 125 milhões em dividendos aos seus acionistas, referentes ao lucro acumulado até o final do primeiro trimestre de 2022.
O valor dos proventos será divido da seguinte forma:
- Para ações ordinárias (UNIP3), serão direcionados R$ 40,9 milhões dos dividendos, no valor de R$ 1,13 por ação;
- Para ações preferenciais de classe A (UNIP5), o montante total será de R$ 2,7 milhões, ou seja, R$ 1,24 por ação; e
- Para ações preferenciais de classe B (UNIP6), o valor total será de R$ 81,2 milhões, representando R$ 1,24 por ação.
Via (VIIA3) pagará lojistas ‘mais tarde’ em meio à alta de juros
A Via (VIIA3) está fazendo uma mudança no seu método de pagamento aos lojistas. A partir da próxima sexta-feira (8), a varejista deixará de antecipar o pagamento, a fim de usar menos o seu fluxo de caixa. As informações são do jornal Valor Econômico.
Agora, os lojistas da Casas Bahia e do Ponto (ex-Ponto Frio) passarão a receber seus pagamentos dentro do fluxo normal de prazos definidos na venda ao cliente.
Atualmente, a maioria dos marketplaces oferece ao lojista duas opções: receber em período anterior aos prazos das compras parceladas ou dentro do fluxo normal. Junto com esse ‘corte’ da antecipação, a Via pagará com maior velocidade os lojistas que usam seus serviços de logística (fulfillment).
Petrobras (PETR4) cai 4%, mas queda do petróleo pode beneficiar as ações, diz BTG
Com queda acumulada de 5% no barril de petróleo Brent nas últimas duas semanas, e o mergulho de 8,2% na commodity nesta terça-feira (5), o BTG Pactual (BPAC11) acredita que, junto com o temor por recessão nos Estados Unidos e o crescimento de 14% no preço do diesel, a Petrobras (PETR4) verá alívio em seus papéis nas próximas semanas.
Os preços locais dos combustíveis estão com um pequeno desconto de 2% na paridade de importação (PPI), apesar do real cada vez mais fraco.
Os analistas do banco de investimentos argumentam que a Petrobras está em uma posição “curiosa” para um produtor de petróleo. “Qualquer fator que reduza o preço do petróleo em reais é positivo para a empresa, permitindo que ela opere livre das pressões políticas que são desencadeadas toda vez que seus lucros e pagamentos de dividendos começam a se expandir”, afirmam, em relatório.
Itaúsa (ITSA4) e Votorantim compram fatia de 14,8% da CCR (CCRO3) por R$ 4,1 bilhões
A Itaúsa (ITSA4) informou nesta terça-feira (5) que assinou contrato em conjunto com a Votorantim para a aquisição da totalidade das ações da Andrade Gutierrez na CCR (CCRO3).
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Itaúsa detalhou que a Andrade Gutierrez possuía 300.149.836 ações da CCR, valor equivalente a 14,86% do seu capital social, totalizando um investimento de R$ 4,1 bilhões.
O oferta será de R$ 13,75 por ação, representando um prêmio de 5% sobre o preço de fechamento do mais recente pregão.
Oi (OIBR3) e outras teles podem ‘desembolsar’ R$ 22,6 bilhões por mudança de regime
As operadoras de telefonia fixa – cujas principais são a Oi (OIBR3) e a Vivo (VIVT3) – que optarem por alterar o contrato de prestação do serviço terão de pagar um valor consolidado de R$ 22,6 bilhões, montante estimado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O conselho diretor da Anatel aprovou ontem a metodologia de cálculo a ser utilizada no processo que permitirá às companhias como a Oi e a Vivo migrarem de regime de concessões (tarifas reguladas) para o de autorizações (tarifas livres) – conforme a Lei 13.789/2019.
Com isso, as empresas deixarão de cumprir obrigações como a manutenção de orelhões, que consome milhões de reais por ano.