A Unipar (UNIP6) anunciou nesta sexta-feira (17) que converteu 4.072 ações preferenciais classe “A” em ações classe “B”, na proporção de um para um.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Unipar explica que fez a conversão das ações atendendo pedidos de acionistas detentores de ações preferenciais classe A.
Nesse quadro, o capital social da companhia, que continuou composto por 94.432.872 papéis, ficou dividido da seguinte forma:
- 33.007.970 ações ordinárias;
- 2.059.475 ações preferenciais classe A (contra 2.063.547 antes da mudança);
- 59.365.427 papéis preferenciais classe B (contra 59.361.355 antes das alterações).
Ao final do pregão de hoje, a ação da Unipar (UNIP6) mostrava uma queda de 1,58%, cotada a R$ 88,90.
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Unipar: controladora aposta em expansão e M&A nas Américas e na Europa
A Vila Velha, controladora da Unipar, se concentrará em oportunidades de crescimento com compras de ativos no Brasil e no exterior. O presidente do conselho de administração da química, Frank Geyer Abubakir, disse ao Valor Econômico que alvos na América e na Europa estão entre as opções a serem avaliadas.
A Vila Velha encerrou procedimentos relativos à análise de uma potencial de fusão e aquisição (M&A) envolvendo a Unipar, segundo fato relevante. A controladora disse que orientará a condução dos negócios da empresa para o crescimento e consolidação de mercado, tanto organicamente como por meio de aquisições que se mostrem oportunas.
De acordo com informações do Valor Econômico, o processo competitivo foi aberto em junho, após investidores terem manifestado interesse em adquirir a Unipar ou se fundir à companhia. Frank Geyer Abubakir revelou ter ouvido “boas propostas”, mas não se chegou ao valuation, tampouco um modelo de gestão que satisfizesse as partes.
O executivo da Unipar explicou ao jornal que propostas previam um modelo de gestão compartilhada, que, na visão do empresário, não é saudável, dados os impactos negativos na eficiência e na sobrevivência do negócio.