União Europeia libera fronteiras para 14 países; Brasil está fora da lista
A União Europeia divulgou neste sábado (27) a lista dos países que tem permissão para entrada no bloco europeu a partir de 1° de julho. Ao todo são 14 países e o Brasil está fora, devido a atual situação da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país.
Para a elaboração da lista foram realizados semanas de debate entre os 27 países integrantes da União Europeia. Apesar do processo de Brexit, o Reino Unido foi considerado como membro. Os representantes concordaram em excluir países em que a situação da pandemia é considerada preocupante.
Além disso, os membros consideraram os critérios epidemiológicos, como a curva de contágio no país, o número de novas contaminações, a capacidade de testes e as regas de prevenção em vigor.
Confira os 14 países que tem permissão para entrada no bloco:
- Argélia
- Austrália
- Canadá
- Coreia do Sul
- Geórgia
- Japão
- Marrocos
- Montenegro
- Nova Zelândia
- Ruanda
- Sérvia
- Tailândia
- Tunísia
- Uruguai
Veja os países que foram classificado como situação preocupante:
- Brasil
- Estados Unidos
- Rússia
- Arábia Saudita
- Turquia
Apesar da China ter controlado a covid-19, o bloco informou que a entrada de chineses dependerá da reciprocidade do país asiático. Ou seja, a permissão será dada nos países cujos residentes também tenham entrada autorizada na China.
União Europeia também cobra China sobre coronavírus
A União Europeia se juntou aos Estados Unidos, Japão, Austrália e outros países e começou a cobrar a China sobre a pandemia do novo coronavírus. Os embaixadores dos países membros do bloco europeu publicaram em maio uma carta conjunta no jornal China Daily, pedindo clareza na divulgação das informações sobre a origem e disseminação do vírus.
Saiba Mais: União Europeia também cobra China sobre coronavírus
Até o momento, a União Europeia estava procurando encontrar uma terceira via no confronto entre Estados Unidos e China. Mas o caso da carta dos embaixadores censurada acaba criando um forte atrito entre Bruxelas e Pequim, apesar dos intensos laços comerciais e do acordo sobre investimentos que os dois lados queriam fechar até o final do ano (a conferência de Leipzig está prevista para setembro).