A Ultrapar (UGPA3) registrou lucro líquido de R$ 1,11 bilhão no quarto trimestre de 2023, alta de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactado pelo maior lucro operacional nos três principais negócios e da menor despesa financeira líquida, apesar do menor efeito de créditos fiscais extraordinários e de maiores custos e despesas com depreciação e amortização.
No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 2,28 bilhões, avanço de 25% na comparação anual. O Ebitda ajustado recorrente, por sua vez, teve uma alta de 122% no período na mesma base de comparação, para R$ 1,66 bilhão.
Já a receita líquida da Ultrapar ficou em R$ 33,42 bilhões no último trimestre do ano passado, uma queda de 7% na comparação anual, decorrente do menor faturamento da Ipiranga e da Ultragaz, atenuado pelo maior faturamento da Ultracargo.
Por outro lado, a despesa financeira líquida da companhia teve uma melhora de R$ 51 milhões ante o mesmo intervalo de 2022, para R$ 170 milhões, reflexo do menor saldo médio da dívida líquida e do menor Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Ao final do trimestre, a dívida líquida consolidada da Ultrapar era de R$ 6,12 bilhões, uma queda de 8,49% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 1,1 vez, sendo que no mesmo intervalo de 2022 estava em 1,7 vez.
Petróleo Brent deve fechar o ano em US$ 82, projeta DoE
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos afirma, em seu relatório de perspectiva para petróleo no curto prazo (Steo, na sigla em inglês), que o preço do barril do Brent feve fechar o ano de 2024 a uma cotação de US$ 82,42.
Com isso, a projeção para o preço do petróleo feita pelo DoE fica levemente acima à do mês anterior, que mirava um Brent a US$ 82,00 no fim deste ano.
Para 2025, a previsão é de que o preço desacelere um pouco menos, e termine o ano em US$ 79,48 o barril.
O documento indica que o WTI deve terminar 2024 a US$ 77,68, e 2025 em US$ 74,98, o que também é levemente mais alto do que o esperado na última previsão, de janeiro.
Segundo o DoE, o preço do petróleo deve enfrentar “pressões descendentes” mais fortes a partir do segundo trimestre deste ano, conforme os estoques da commodity vão se elevando mundo afora.
Com Estadão Conteúdo