UBS (UBSG34) e governo da Suíça assinam acordo de proteção contra perdas na compra do Credit Suisse

O UBS afirmou, em comunicado nesta sexta-feira (9), que assinou um acordo com o governo suíço, que se tornará efetivo na conclusão da compra pelo banco do seu concorrente Credit Suisse, que é esperada para no mínimo na próxima segunda (12), segundo o texto.

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O UBS ficará responsável pelos primeiros 5 bilhões de francos suíços em perdas potenciais no negócio, e o governo cobrirá os 9 bilhões de francos suíços seguintes em perdas potenciais realizadas.

O UBS diz que gerenciará os ativos de maneira “prudente e diligente”, a fim de minimizar perdas.

O banco também informa que cobrirá os custos iniciais e os custos externos em andamento no negócio.

UBS pode demitir até 36 mil funcionários após aquisição do Credit Suisse

O banco UBS estaria se preparando para realizar a demissão de até 36 mil funcionários espalhados pelo mundo, após a aquisição do Credit Suisse (C1SU34). As informações são do jornal suíço SonntagsZeitung.

Segundo informado pelo jornal, o UBS deverá reduzir o número de funcionários entre 20% e 30%. De todos os trabalhadores que devem ser desligados, o veículo de imprensa cita que até 11 mil serão demitidos na Suíça.

De forma pública, o UBS informou que, em um momento oportuno, dará mais informações a respeito dos desligamentos de funcionários.

O veículo de imprensa da Suíça também informou que as instituições JPMorgan (JPMC34), Citigroup (CTPG34) e Deutsche Bank (DBAG34) estariam se preparando para contratar uma parcela desses trabalhadores que seriam desligados pelo banco UBS. Essa absorção seria, especialmente, de gestores de patrimônio.

No dia 19 de março, foi anunciado que o UBS realizou a compra do banco Credit Suisse pelo montante de US$ 3,3 bilhões. Esta instituição financeira foi vendida após enfrentar um problema de liquidez.  

Na ocasião, o Credit Suisse enviou um comunicado indicando que o Conselho Federal da Suíça aprovou um decreto de emergência para que as negociações entre as partes fossem aceleradas.

Diante disso, a fusão entre UBS e Credit Suisse seria adotada sem a necessidade de aprovação dos acionistas das instituições. A justificativa foi de que uma eventual demora poderia resultar em consequências ao mercado do país europeu.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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