Os motoristas vinculados à empresa de compartilhamento de viagens, Uber, realizam protestos em diferentes pontos de São Paulo, como no Itaim Bibi, na zona Oeste da capital paulista.
O motivo das manifestações seria a alta da captação da Uber nos preços das viagens realizadas pelos motoristas.
Além disso, uma greve em escala indefinida, que pode reunir motoristas no Brasil, é organizada por norte-americanos, com previsão para ocorrência na data de estreia da oferta pública de ações (IPO) da Uber na Bolsa de Nova York (NYSE).
Possível greve de motoristas da Uber
O início das negociações da Uber está previsto para o dia 8 de maio. Na mesma data, motoristas insatisfeitos planejam uma greve em sete cidades dos Estados Unidos da América (EUA), até a publicação. As informações são do portal “GizModo”.
Os líderes da greve planejam uma manifestação na sede da Uber que dure por 12 horas, no dia 8 de maio. Os motivos para a greve são:
- redução dos salários;
- a ausência de benefícios;
- a falta de transparência;
- e a pouca voz dentro da empresa.
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Por meio de grupos online, a greve está sendo organizada com o apoio de associações da classe, como:
- Gig Workers Rising, no norte da Califórnia;
- Rideshare Drivers United, em Los Angeles;
- e Chicago Rideshare Advocates.
Motoristas em San Francisco, San Diego, Los Angeles, Chicago, Minneapolis, Filadélfia e Washington, D.C., também deverão participar da paralisação de 12 horas no próximo mês.
“Queremos um salário digno”, disse Mostafa Maklad, motorista da Uber e um dos organizadores do movimento, ao portal.
“A maioria dos motoristas de San Francisco é obrigada a trabalhar pelo menos 70 a 80 horas por semana para sobreviver na cidade. As despesas de moradia aumentam, os preços do combustível aumentam, as despesas com alimentação aumentam, tudo está ficando mais caro. Temos que dirigir mais e mais, lidar com problemas de saúde e estresse, mas a Uber não liga. O que ela está fazendo é diminuir o pagamento para os motoristas”, completou Maklad.
IPO da Uber
A Uber Technologies Inc. realizou o pedido de IPO na Securities and Exchange Commission (SEC) em 11 de abril. A SEC é o equivalente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil.
O ticker da companhia que controla o aplicativo será UBER, na Bolsa de Nova York. E a Uber almeja captar US$ 10 bilhões com a oferta. E espera obter avaliação de valor de mercado entre US$ 90 bilhões e US$ 100 bilhões. As ações devem ter início de negociação em maio.
Um resultado inferior aos US$ 120 bilhões avaliados pelos coordenadores da oferta:
- Morgan Stanley;
- BofA Merrill Lynch;
- e Goldman Sachs.
A oferta da multinacional poderá ser o maior IPO dos EUA em 2019. Além disso, deve entrar para a lista dos 10 maiores IPOs de toda a história.
Preço das ações
A Uber fixou entre US$ 48,00 e US$ 55,00 o preço das ações emitidas em sua oferta pública inicial de ações. As informações foram divulgadas nos documentos para detentores de títulos de dívida conversíveis.
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