Uber planeja emitir US$ 750 milhões em debêntures

O Uber (UBER) anunciou nesta quinta-feira (12), que planeja emitir US$ 750 milhões em debêntures com vencimento até 2027. Desses recursos que serão obtidos, parte deve ser usada para financiar a compra, anunciada em março deste ano, da empresa rival Careem Inc, no valor de US$ 3,1 bilhões.

A agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P), definiu a emissão com o rating “CCC+” e declarou que a operação não deve afetar o perfil de crédito do Uber, já que a aquisição da Careem não deve piorar a dívida da empresa. Outra agência, a Moody’s, atribuiu o rating “B3” para a negociação.

Lei na Califórnia pode prejudicar Uber

O projeto de lei que pode prejudicar o futuro dos aplicativos de transporte de passageiros, como o Uber, foi aprovado pelo Senado do Estado da Califórnia, EUA, na última terça-feira (10).

É necessário ainda que a medida passe por um segundo turno de votação na Assembleia, para que em seguida o governador do estado aprove a lei. A proposta exige que o Uber, a Lyft e outros aplicativos do mesmo segmento registrem seus motoristas como funcionários e os garantam todos os direitos trabalhistas previsto por lei.

Saiba mais: Lei que poderá prejudicar Uber é aprovada na Califórnia

Apesar do processo de regulamentação para que a lei seja aprovada, o jornal “The New York Times” e a imprensa americana, tem tratado como certo a aprovação do projeto.

Segundo a proposta:

  • os motoristas receberiam US$ 21 (R$ 87,85) por hora trabalhada;
  • benefícios pagos pela empresa, como plano de saúde;
  • espécie de sindicato, para que os trabalhadores possam negociar com a empresa.

Uber registra seu maior prejuízo

O Uber divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2019. A empresa de transporte por aplicativo registrou o maior prejuízo de sua história para o período abril – junho, com uma perda de US$ 5,23 bilhões (cerca de R$ 20,39 bilhões).

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Nesse resultado negativo do Uber estão inclusos os custos de compensação financeira da abertura de capital. Despesas que somaram US$ 3,9 bilhões. Essa é a segunda vez que o aplicativo divulga seu balanço desde a abertura de seu capital em maio deste ano. A empresa está cotada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Rafael Lara

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