A Uber anunciou nesta quarta-feira (15) que não oferecerá mais o serviço de patinetes elétricos no Brasil. Em território nacional, a companhia só possuía esse tipo de operação em São Paulo e em Santos.
A Uber não é a primeira empresa a desistir deste campo no País. Isso porque a Lime também encerrou suas operações por aqui e a Grow, que é dona da Grin e da Yellow, reduziu sua força de trabalho no Brasil e parou com o aluguel de patinetes elétrico em 14 cidades do País.
A Uber chegou com o serviço de patinetes elétricos no País no início deste ano. Entretanto, em dezembro a companhia já havia anunciado a novidade. Na época, o diretor de Novas Modalidades da Uber no Brasil, Ruddy Wang, afirmou que a empresa estava empolgada em trazer a nova operação ao País. “Estamos muito empolgados em trazer os patinetes elétricos da Uber para o Brasil começando por Santos, uma cidade sempre aberta à inovação e que tem uma boa infraestrutura cicloviária. Com esse novo serviço, queremos continuar ajudando as pessoas a se deslocar sem ter que depender de um carro particular, contribuindo para redução dos congestionamentos e da poluição urbana”, disse o executivo.
De acordo com informações da “Exame”, o encerramento das operações de patinetes elétricos da Uber está ligado ao acordo que a companhia firmou com a Lime. A companhia conhecida pelo seu aplicativo de carona realizou um negócio de US$ 170 milhões com a Lime, startup americana de patinetes. As operações das empresas foram fundidas e isso permitiu o aluguel dos patinetes no próprio aplicativo da Uber.
Entretanto, uma adversidade foi encontrada, já que a Lime desistiu de operar no Brasil em janeiro, quatro meses antes de uma nova investida da Uber. A Lime chegou ao Brasil em julho de 2019. Além do Brasil, a Lime encerrou suas operações em outros dez mercados para “concentrar recursos em mercados que nos permitam atingir nossas ambiciosas metas para 2020”.
Nesta quarta, em nota ao mercado, a Uber comunicou que “as operações de patinetes elétricas da Uber em São Paulo e Santos, suspensas desde o início da pandemia, foram descontinuadas”.