O Lyft planeja fixar seu valor entre US$ 21 bilhões e US$ 23 bilhões em sua oferta pública inicial (IPO), nesta segunda-feira (18), segundo o The Wall Street Journal.
De acordo com o jornal norte-americano, cada ação terá um valor preliminar entre US$ 62 e US$ 68 e pode ser alterado conforme os papéis forem negociados no final da próxima semana. Dessa forma, a Lyft levantaria cerca de US$ 2 bilhões na operação.
No entanto, o valor do IPO seria definido apenas após o feedback dos investidores no roadshow.
Mesmo com o mercado de IPO caminhando lentamente devido a paralisação parcial do governo norte-americano, a oferta do Lyft deverá ser seguida por outras startups, como:
- Uber Technologies Inc;
- Pinterest Inc;
- Slack Technologies Inc;
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Oferta pública inicial (IPO)
Mesmo no limite inferior da faixa esperada, o Lyft teria uma valorização maior do que a da última avaliação privada que indicou US$ 15,1 bilhões em 2018. No entanto, essa seria uma das maiores ofertas para startups desde o Alibaba Group Holding Ltd, em 2014.
No último ano, a empresa registrou uma receita de US$ 2,16 bilhões, mais que dobro do valor adquirido em 2017. Já o prejuízo líquido da companhia saiu dos US$ 688,3 milhões em 2017 e chegou a US$ 911,3 milhões no último ano.
De acordo com “The Wall Street Journal”, os fundadores do aplicativo, John Zimmer (presidente) e Logan Green (executivo-chefe) possuem juntos 7% da Lyft. No entanto, possuem cerca de 50% do controle dos votos.
Cada ação dos fundadores receberá 20 votos, enquanto os papéis dos acionistas ordinários terão um voto. Dessa forma, eles seguirão sendo influentes nas decisões da empresa.
A Lyft vai comercializar a oferta para fundo mútuos e hedge funds em reuniões em Nova York e outras cidades. No entanto, as ações podem ser precificadas em 28 de março e serem comercializadas na Nasdaq no dia seguinte.
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