O departamento jurídico da Uber, sob o comando de Tony West, está elaborando um relatório de transparência que vai antecipar a oferta pública inicial de ações (IPO) do aplicativo.
O documento deverá mensurar quantas pessoas sofreram assédios sexuais nas viagens através do aplicativo desde 2017. Desde que assumiu o setor há pouco mais de um ano, o diretor busca “limpar” a Uber de complicações legais.
Saiba Mais: Uber faz pedido de IPO para SEC e será listada na Bolsa de Nova York
A preocupação do aplicativo com a imagem se dá por conta da estreia da companhia na Bolsa de Nova York (NYSE), que deve acontecer em maio deste ano. O desafio de Tony West está principalmente em questões da segurança dos passageiros durante as viagens e em problemas no local de trabalho.
Pesquisa avança há um ano e meio
A orientação de West para os funcionários da Uber é um trabalho em parceria com o National Sexual Violence Resource Center, uma organização sem fins lucrativos que deve atuar na análise dos 221 casos de agressões sexuais ocorridos em 2017.
A ação já ocorre há quase um ano e meio, mas ainda há muito o que fazer. Segundo West, os números de casos podem aumentar à medida que as análises avançam.
Saiba mais: Uber fixa intervalo de preço de oferta entre US$ 48 e US$ 55
IPO da Uber
O relatório de agressões sexuais deve sair ainda este ano e é importante enquanto a Uber se prepara para apresentar a oferta de IPO.
O ticker da companhia que controla o aplicativo de compartilhamento de viagens será UBER, na Bolsa de Nova York (NYSE). A informação é da “Bloomberg”.
A Uber prevê captar US$ 10 bilhões com o IPO. E espera obter avaliação de valor de mercado entre US$ 90 bilhões e US$ 100 bilhões. A oferta da multinacional norte-americana pode ser o maior IPO dos Estados Unidos da América (EUA) em 2019. Além disso, deve entrar para a lista dos 10 maiores IPOs de toda a história.
Saiba Mais: Lyft, rival da Uber, fecha o primeiro dia na bolsa com elevação de 8,7%
O Uber fixou entre US$ 48,00 e US$ 55,00 o preço das ações emitidas em sua oferta pública inicial de ações (IPO). As informações foram divulgadas nos documentos para detentores de títulos de dívida conversíveis.
[optin-monster-shortcode id=”npkxlwaleraa8psvnego”]
Outro motivo para a empresa de transporte buscar a “limpeza” de suas complicações legais é a concorrência com a rival do setor, Lyft, que estreou recentemente no mercado de ações.
Uber espera US$ 10 bi com IPO; ações devem ser negociadas em maio
A ação simultânea dos aplicativos pode ser boa para as duas empresas. Por ser menor, a Lyft se lançou primeiro na Bolsa. A Uber aproveitará a euforia do mercado, que espera a abertura de capital das empresas de aplicativos de transporte.