Uber é investigada pelo Reino Unido após aquisição da Autocab
A Uber (NYSE: UBER) está sendo investigada pelo Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) após aquisição da empresa de tecnologia de táxi, Autocab, sob o argumento de que o acordo poderia limitar a concorrência no mercado de software de sinalização. A informação foi divulgada pelo “Financial Times” nesta sexta-feira (29).
A Autocab, que fechou acordo com a Uber em agosto do ano passado, fornece às operadoras de táxi um software de reserva e despacho e conecta os motoristas às viagens por meio de um mercado online.
De acordo com o órgão, a investigação formal sobre o negócio considera seu “possível efeito sobre a concorrência, incluindo o fornecimento de software de reserva e despacho para empresas de táxi no Reino Unido, e qualquer impacto potencial sobre os consumidores ”.
A autoridade do Reino Unido tem até o dia 26 de março para tomar uma decisão sobre a investigação.
Uber oferece contas bancárias a motoristas em parceria com a Digio, do Bradesco e BB
A Uber passará a oferecer contas bancárias a seus motoristas. A novidade chegará aos cerca de 1 milhão de motoristas no Brasil através da parceria com a Digio, banco digital controlado pelo Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3). As informações foram reveladas inicialmente pela coluna Broadcast.
Com a conta bancária, os motoristas da Uber receberão os recursos logo após encerrarem as viagens no dia a dia. Hoje, os pagamentos são realizados mensalmente, sendo possível o recebimento de forma antecipadas mediante a uma solicitação no aplicativo.
Inicialmente, enquanto roda o período do testes do Uber Conta, como foi batizada a ferramenta, apenas poucos motoristas de São Paulo terão acesso à conta. Ao longo dos próximos meses, os demais usuários em todo o País serão convidados a aderir a novidade, que não será obrigatória. Segundo a empresa, a ideia é abrir a conta bancária a todos ainda no primeiro semestre.
Claudia Woods, diretora-geral da companhia no Brasil, afirma que a escolha da Digio passou pelo “processo bastante completo” da Uber, que também contou com outros bancos e fintechs. Em todo o momento, segundo ela, a companhia buscou uma parceira que pudesse proporcionar o pagamento instantâneo aos motoristas.