A Uber (U1BE34) comunicou, na última quinta-feira (16), que deverá fazer uma baixa contábil, relacionada a investimentos em ações minoritárias, entre US$ 1,9 bilhão e US$ 2,2 bilhões. O motivo para esta medida ser tomada é decorrente do impacto da crise do coronavírus no valor das empresas.
A Uber também anunciou a suspensão de suas previsões para reservas brutas, receita líquida ajustada e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado para este ano.
De acordo com a empresa, há uma estimativa de queda de receita de até US$ 80 milhões no segundo trimestre contábil deste ano. As principais causas para esta baixa são as medidas de prevenção impostas pelos países, como a quarentena e, consequentemente, a queda no número de pessoas nas ruas.
Vale destacar que o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou, em meados de março, que a empresa terminaria este ano com US$ 4 bilhões em caixa.
Redução de 15% do repasse cobrado de colaboradores da Uber
O Senado aprovou, no dia 3 de abril, uma proposta para que aplicativos de entregas e de transporte de passageiros, como o Uber, reduzam em pelo menos 15% o valor de repasse cobrado de seus colaboradores, durante o período de pandemia do novo coronavírus.
A proposta foi realizada pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e obriga empresas como a Uber e Rappi a reduzirem o valor percentual que deve ser repassado.
“Se a empresa recebia R$ 10, vai receber R$ 8,50. Não fará tanta diferença para ela, mas é uma diferença enorme para o trabalhador, que presta um serviço fundamental nesse momento”, destacou o senador responsável pela proposta.
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A proposta também é válida para taxistas e outras empresas além da Uber e da Rappi, como a 99 Taxi e o iFood.
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