O Uber pagará US$ 20 milhões (R$ 76 milhões) para resolver a ação movida por motoristas dos Estados Unidos, segundo documentos judiciais. A ação foi movida há quase seis anos e se refere ao vínculo trabalhista.
Os motoristas do Uber alegam que são empregados e não contratados independentes, como o aplicativo classificou. Dessa forma, os condutores possuem direito a proteções salariais e reembolso de despesas.
O valor a ser pago no novo acordo é um apenas um quinto do que a Uber havia oferecido em 2016, onde o caso foi avaliado em US$ 100 milhões. No entanto, na época, o juiz distrital Edward Chen julgado como inadequada a proposta.
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De acordo com o documento, a ação é de motoristas da Califórnia e de Massachusetts, que dirigiram de agosto de 2009 à fevereiro de 2019.
Dessa forma, cerca de 13.600 motoristas estão envolvidos na ação, número menor do que os 385 mil que moveram a ação em 2016.
O novo acordo foi entregue ao tribunal federal de São Francisco na última segunda-feira (11) e aguarda aprovação de Chen.
IPO da Uber em 2019
O Uber entregou os documentos iniciais para autoridades regulatórias norte-americanas. O processo ocorreu em sigilo, e a finalidade é obter o IPO (Initial Public Offering).
Com a abertura de capital, a estreia prevista do valor da Uber na Bolsa é de US$ 120 bilhões, segundo o Wall Street Journal.
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De acordo com a “Bloomberg” companhia prevê a centralização da maior oferta de ações do próximo ano, e uma das cinco maiores ofertas da história.
Chamado de “Projeto Liberdade”, o IPO é uma aguardada oportunidade de investidores e funcionários da companhia desvencilharem-se de suas ações, após anos aguardando.
No entanto, a atual cotação do valor de mercado do Uber é de US$ 70 bilhões, feita após a venda de ações no total de US$ 500 milhões para a Toyota.
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