Com Twitter em crise, fundador do Koo manda recado para Musk: “Se afaste”

Desde a chegada de Elon Musk ao Twitter, a empresa virou de cabeça para baixo. Enquanto usuários, anunciantes e agentes econômicos criticam a nova gestão do microblog, a rede social indiana Koo começou a ganhar espaço mundo afora, inclusive no Brasil. Mayank Bidawatka, co-fundador da plataforma, é direto na hora de mandar um recado ao bilionário: “Se afaste”.

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Em entrevista exclusiva ao Suno Notícias, um dos líderes do Koo é questionado sobre qual recado daria para o dono bilionário da empresa concorrente.

Acho que diria: ‘Você precisa se afastar e encontrar outra pessoa que seja mais exclusiva para administrar uma plataforma como esta’. Acredito que isso é o que deve ser feito.

“Ele também comprou a plataforma de uma forma bem particular. Musk é um cara muito esperto, então tenho certeza que ele não está fazendo isso de forma irracional”, complementa Bidawatka.

Em novembro de 2022, durante o surto coletivo dos internautas sobre um suposto fim do Twitter graças à chegada de Musk, o Koo começou a ser apontado como uma alternativa para a rede social que estava, teoricamente, “à beira da morte”. 

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Graças à divulgação boca a boca e as piadas de duplo sentido com o nome da plataforma indiana, o Koo ganhou espaço nos smartphones brasileiros. Segundo o executivo, o rival do Twitter conta com cerca de cinco milhões de downloads no Brasil e os usuários nacionais da plataforma passam cerca de 15 a 20 minutos por dia nela. 

O co-fundador não revela a quantidade de usuários ativos do Koo, mas adianta à reportagem que a empresa tem sonhos altos mundo afora.

“Acredito que temos a oportunidade de continuar crescendo na maior parte do mundo porque o que criamos é uma plataforma muito inclusiva. Há usuários reais que se concentram muito na segurança, moderação proativa contra fake news, pornografia infantil. Trabalhamos muito para garantir que os usuários se sintam seguros”, destaca.

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Na contramão do Twitter, Koo traça planos ousados para 2023

Enquanto um dos planos do Twitter em 2023 é cobrar uma assinatura dos usuários para obtenção do selo de verificado e de novas funcionalidades, o Koo começou a recompensar os seus usuários recorrentes e está trabalhando para gerar possibilidades de monetização dos conteúdos. 

“Os criadores poderão ganhar dinheiro. Acredito que muita gente ao longo deste ano seguirá buscando alternativas. Koo é realmente o melhor que está disponível na direção de um microblog 2.0. Somos o próximo nível do microblog”, celebra.

É assim que deve ser um microblog, que inclui todos em sua jornada e respeita os usuários. Isso é o que nós criamos. Quando as pessoas começam a usar, percebem porque somos uma opção muito superior.

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Bidawatka afirma que a empresa está capitalizada. Quando questionado sobre os próximos anos da rede social, avisa que tem dificuldade para responder essa pergunta.

“Se você me perguntasse no ano passado, talvez não teria dito que esperava estar no Brasil. Estamos em um mercado que está em movimento muito rápido. Olhe o caso do Google. No ano passado, não estaríamos imaginando a situação do ChatGPT, e é isso que está acontecendo nos últimos meses”, finaliza o co-fundador do adversário do Twitter.

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Erick Matheus Nery

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