O Twitter (TWTR34) demitiu mais 200 funcionários no último sábado (25), cortando cerca de 10% das pouco mais de 2 mil pessoas que trabalham na rede social.
A informação foi revelada nesta segunda-feira (27) pelo jornal americano The New York Times. Antes da compra do Twitter por Elon Musk, a rede operava com cerca de 7,5 mil funcionários.
A demissão em massa atingiu gerentes de produtos, cientistas de dados e engenheiros de machine learning e de confiabilidade de sites que trabalhavam na companhia.
A equipe de infraestrutura de monetização, que mantém os serviços que geram receita para o Twitter, foi reduzida de 30 pessoas para menos de 8, disse uma das fontes ao jornal americano.
As demissões incluem os fundadores de pequenas empresas de tecnologia que o Twitter havia comprado, como Esther Crawford, do Squad, um aplicativo de compartilhamento de tela e videochamadas; e Haraldur Thorliefsson, que fundou o estúdio de design Ueno.
Em janeiro, Musk demitiu moderadores do Twitter
Em um novo movimento para cortar custos da rede social, em meados de janeiro o bilionário Elon Musk fez outra leva de demissões. Nesse caso, foram demissões nos setores de moderação de conteúdo do Twitter no Brasil.
Contudo, outros funcionários do Twitter foram demitidos em outros lugares do globo, segundo a Bloomberg News. Tratam-se, também, de moderação da comunidade.
Apesar de se tratar de uma leva de menor volume de pessoas, foram demissões de pessoas-chave dentro da operação da rede social.
Dentre estes estão Nur Azhar Bin Ayob e Analuisa Dominguez, chefe de integridade do site para a região Ásia-Pacífico e diretora sênior de políticas de receita do Twitter, respectivamente.
O empresário e também CEO da Tesla (TSLA34) está em busca de um novo CEO para o Twitter e, além disso, deu um ultimato em novembro.
Com informações do Estadão Conteúdo