Tupy (TUPY3) apresenta prejuízo de R$ 82,8 milhões no 2T20
A empresa do ramo de metalurgia Tupy (TUPY3) reportou na noite desta quarta-feira (12) um prejuízo líquido de R$ 82,8 milhões referente ao segundo trimestre deste ano.
Conforme relatório, o resultado registrado entre os meses de abril e junho fortemente afetado pandemia do novo coronavírus, que obrigou a paralisação das operações dos clientes da Tupy no Brasil, assim como no exterior.
Com isso, a receita líquida da companhia foi a R$ 644,9 milhões no período, equivalente a uma queda de 54,1% em relação ao segundo trimestre de 2019. A receita acumulada no primeiro semestre deste ano, por sua vez, caiu 35,3% em comparação com o ano anterior, para R$ 1,74 bilhão.
A empresa ainda informou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou negativo em R$ 2,3 milhões, em razão da menor diluição de custos fixos e despesas do período, com uma recuperação gradual a partir do mês de junho. No acumulado semestral, o Ebitda ajustado chegou a R$ 162,3 milhões (queda de 52,5%), com margem de 9,3%.
Além disso, a Tupy registrou uma menor participação de produtos usinados e em CGI, que representavam cerca de 17% do volume produzido. O resultado também foi atribuído às paralisações ocorridas no período, que afetaram de maneira mais acentuada clientes desses programas.
Tupy avalia que o pior já passou
Em seu balanço, a companhia do setor de metalurgia salientou que acredita ter enfrentado no segundo trimestre deste ano o ponto mais acentuado da crise.
“Temos observado indicadores positivos que demonstram claramente o retorno –ainda que gradual –da atividade econômica em mercados que são importantes para nós e que impactam diretamente a demanda pelos nossos produtos, tais como aplicações de financiamento imobiliário, PMI da manufatura e tráfego de caminhões”, destacou a empresa.
“Seguimos desenvolvendo soluções tecnológicas que habilitam nossos clientes a fabricar máquinas e equipamentos que constroem um mundo melhor ao promover o acesso à infraestrutura, água potável, saneamento, alimentação, energia, enfim, maior qualidade e expectativa de vida”, concluiu a Tupy.