O ex-ministro Henrique Meirelles registrou, de longe, o pior custo-benefício quando se trata de valor gasto em campanhas convertidos em votos na urna. Investindo R$ 53, milhões em sua campanha, conseguiu um retorno de cerca de 1,3 milhões de votos. O que, na ponta do lápis, configura R$41,27 por cada voto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Em contrapartida, Jair Bolsonaro (PSL), teoricamente gastou R$0,02 para obter cada voto e Fernando Haddad (PT) gastou R$ 0,38 por cada eleitor.
Já o melhor custo benefício na relação gastos em campanha que foram convertidos por votos, temos a campanha do candidato Cabo Daciolo (Patriota). Os 1.348.323 votos, lhe renderam um gasto de apenas R$ 808,92.
O tucano Geraldo Alckmin (PSDB) investiu R$ 54,4 milhões e teve um retorno de R$ 10,67 por cada voto conquistado.
Ciro Gomes (PDT) teve o equivalente por voto de R$0,63 em uma campanha que investiu R$8,4 milhões
Marina Silva (Rede) e Vera Lucia (PSTU) não declararam despesas ao TSE até o momento. O Tribunal estabeleceu um teto de R$70 milhões para gastos de campanha eleitoral de presidente da república. As chapas tem 30 dias contados a partir da data do primeiro turno para prestação de contas ao TSE.