O resumo do relatório da investigação do Conselheiro Especial dos Estados Unidos, Robert Mueller, divulgado neste domingo (24) não apontou nenhuma conclusão sobre as acusações contra o presidente norte-americano, Donald Trump.
O relatório de quase dois anos investigava o papel da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Mueller analisava o possível conluio entre Trump e Rússia durante a campanha. Além disso, foi investigado se o presidente tentou ilicitamente obstruir a Justiça.
O relatório havia sido entregue na última sexta-feira (22), por Mueller ao procurador-geral William Barr. Enquanto isso, Trump negava qualquer conluio e chamava o relatório de “caça às bruxas” e a Rússia negava interferência na eleição.
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Investigação do FBI contra Trump
Segundo o “The New York Times”, as suspeitas do FBI sobre os vínculos de Trump e Rússia já existiam desde a campanha presidencial de 2016. Todavia, a agência segurou a investigação até o presidente demitir Comey. A demissão foi motivada pois o então diretor havia se negado a arquivar outra investigação sobre a Rússia.
Naquela ocasião, Trump criticou repetidamente a investigação, chamando-a de “caça às bruxas”. O presidente sempre considerou essas acusações como um questionamento a legitimidade de sua presidência. Mas se a demissão de Comey fosse motivada para impedir ou encerrar a apuração sobre a Rússia, seria crime e questão de segurança nacional.
Entretanto, o novo procurador especial Robert Mueller assumiu o caso logo depois ser indicado. O inquérito faz parte de uma investigação mais ampla sobre uma eventual interferência russa nas eleições de 2016. Além disso, o FBI está investigando pessoas ligadas a Trump que poderiam ter conspirado com Moscou. Todavia, o NYT não explica se o procurador ainda está levando adiante essa investigação.
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O jornal explicou que o FBI começou a se interessar por Trump durante a campanha eleitoral de 2016. Naquela ocasião, o então candidato declarou que a Rússia deveria hackear o email de sua rival, a democrata Hillary Clinton. Trump também chegou a elogiar publicamente o presidente russo, Vladimir Putin.
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